Energisa investe mais de R$ 5,5 milhões em projetos de eficiência energética
Grupo concluiu 20 projetos que garantem mais economia, segurança e sustentabilidade


Em 1993, um adesivo colorido passou a fazer parte de todo eletrodoméstico vendido no país: o selo Procel de Economia de Energia. A ideia é que, através dele, o consumidor consiga saber, de forma simples, quais equipamentos à disposição no mercado são os mais eficientes e que consomem menos energia. Uma grande mudança para auxiliar a conscientização da população a respeito do gasto de energia. Mas economizar apenas em casa não é suficiente. Para que a vida no planeta se torne de fato mais sustentável, é preciso que instituições e espaços públicos também recebam a mesma dedicação.
Por conta disso, todo ano o Grupo Energisa realiza uma chamada pública para a realização dos projetos do Programa de Eficiência Energética (PEE) promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). O objetivo é promover o uso eficiente da energia elétrica por meio de projetos inovadores. Este ano, a empresa acaba de concluir a primeira fase dos projetos de PEE que as distribuidoras do Grupo realizaram em 2022 junto com o poder público, comércio e comunidade. Ao todo, mais de R$ 5,5 milhões foram investidos nesta etapa do programa, contemplando um total de 20 projetos nos estados do Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba e Rio de Janeiro.
Entre os órgãos beneficiados, estão prefeituras de diversas cidades, através da modernização de sistemas de iluminação pública com lâmpadas de LED, e escolas, que recebem sistemas fotovoltaicos de geração de energia solar.
– Os projetos, aprovados e regulamentados pela ANEEL, têm como objetivo promover o uso eficiente da energia elétrica e gerar economia, segurança e proporcionar a sustentabilidade dos municípios, escolas, hospitais ou comércios beneficiados – explica Thiago Peres de Oliveira, Coordenador de Eficiência Energética do Grupo Energisa.
Thiago explica que, durante a chamada pública anual, são levados em conta alguns critérios para a seleção dos projetos inscritos. Um dos parâmetros utilizados pela ANEEL, por exemplo, é o de que 50% do investimento de cada região precisa ser destinado às duas classes de maior consumo de energia daquela distribuidora, como poder público, comércios e serviços, residencial ou industrial.
Ainda segundo Thiago, não são apenas os espaços públicos que recebem a contrapartida da distribuidora – estas, sem fins lucrativos. Há também a categoria com fim lucrativo, em que empresas podem se inscrever para a troca de sua iluminação por recursos mais econômicos e modernos, troca de motores, retornando o valor economizado à Energisa – que, por sua vez, reinveste o montante exclusivamente nos projetos de PEE.
Apenas na categoria Iluminação Pública, a Energisa investiu R$ 2,8 milhões nesta primeira fase, através da substituição de luminárias obsoletas por LEDs – mais modernas, com maior capacidade de iluminação e menor consumo de energia elétrica. Foram 7 cidades contempladas no Acre, entre elas, Assis Brasil, Plácido Castro, Tarauacá e Xapuri; e 5 municípios de Mato Grosso do Sul, como Itaquiraí, Bandeirantes e Paranhos que, juntas, terão uma economia prevista de 332 MWh/Ano, ou o equivalente a um total de 139 residências (considerado um consumo de até 200 MWh/mês).

Já na tipologia de iluminação em instituições do Poder Público, o montante chegou a R$ 2,7 milhões, com destaque para o Mato Grosso, com o projeto de iluminação das escolas estaduais de Araputanga e para a Fundação Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT) de Tangará da Serra, onde foram trocadas um total de 1.167 lâmpadas convencionais por LEDs e instalados sistemas fotovoltaicos.
Espaços de lazer e convivência da sociedade, as praças públicas representam uma fatia importante do Programa de Eficiência Energética da Energisa. Um exemplo é a Parque do Povo, em Campina Grande (PB), que teve a iluminação pública modernizada este ano pela Energisa, a tempo de receber os festejos do “maior São João do Mundo”. É o caso também da Praça Esportiva Belmar Fidalgo, em Campo Grande (MS). Finalizada em 31/5, a reforma custou R$ 255 mil e teve 153 luminárias, projetores e lâmpadas substituídos por LEDs, numa economia estimada em 28 MWh/ano, ou o equivalente ao gasto de energia de 12 residências que consomem até 200 MWh/mês. Além da economia de energia do local, a reforma também visa proporcionar mais segurança aos frequentadores do espaço:
– Durante a obra, aproveitamos para tratar todos os pontos de penumbra. Agora, a praça conta com uma iluminação mais eficiente e, por isso, ficou até mais claro, o que traz segurança para quem opta por fazer atividades físicas à noite, por exemplo – destaca Marcelo Vinhaes, diretor-presidente da Energisa em Mato Grosso do Sul.

Ainda dentro dos projetos da categoria Poder Público, foram investidos R$ 740 mil na eficientização energética dos sistemas de iluminação e condicionamento de ar da Base Naval de Ladário, no Mato Grosso do Sul, localizada à margem do rio Paraguai. Com as trocas, espera-se uma economia de 255 MWh/ano, ou o equivalente a um total de 107 residências que consomem até 200 MWh/mês.
– Ficamos extremamente felizes em poder contribuir com a economia de energia e de locais públicos importantes. Esses são benefícios que, além de ajudarem esses espaços a economizar a energia, vão em direção à sustentabilidade, pilar fundamental dentro do Grupo Energisa – diz Thiago.

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