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Espaços culturais da Fundação Ormeo Junqueira Botelho atraíram mais de 53 mil pessoas em 2021

Grupo Energisa, através da Fundação Ormeo Junqueira Botelho (FOJB), mostra a cada ano que promover e valorizar atividades em arte e educação é parte integrante do seu negócio

Publicada em: 23/12/2022

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Brasil

Os seis espaços culturais da Fundação Ormeo Junqueira Botelho, na Paraíba, Minas Gerais e Rio de Janeiro, receberam a visita de mais de 53 mil pessoas, em 2021. O público formado por crianças, adolescentes, adultos e terceira idade participou de ações educativas e de entretenimento. A entidade tem a Energisa como principal mantenedora. 

Com quatro desses espaços, Minas Gerais foi responsável por atrair 46% deste público total, e a Paraíba, com a Usina Cultural, em João Pessoa, 23 mil pessoas (43%). O Rio de Janeiro, com a Usina Cultural de Nova Friburgo, atraiu seis mil pessoas em 2021. 

Por causa da pandemia, o funcionamento dessas unidades foi parcialmente suspenso. A Fundação teve que criar novas formas de incentivar, desenvolver e difundir os trabalhos. O resultado surpreendeu, com o envolvimento de novos públicos através do ambiente virtual, em soluções que se tornaram gradualmente híbridas, e vieram para somar.

No início do século 20, o engenheiro e político dedicado ao setor elétrico e precursor na preservação do meio ambiente no Brasil, Ormeo Junqueira Botelho, parafraseou Santo Agostinho: “Nada merece ser feito, mesmo que bem feito, se a alma não estiver no feito”, e previu o que viria a ser a atividade da fundação sem fins lucrativos, que traz o nome dele e é dedicada a fomentar a arte, a educação e a cultura no Brasil. 

Fundação sem fins lucrativos fomenta a arte, a educação e a cultura no Brasil

 

Arte-educação, memória e patrimônio são modos de inserir reflexão, instruir e valorizar a cultura brasileira. Artes visuais e audiovisuais, literatura, teatro, música, dança foram manifestações oferecidas não só nos espaços físicos, mas também disponibilizadas virtualmente, alcançando novos olhares, para além das fronteiras territoriais.

Alguns projetos reuniram um número maior de pessoas em 2021 e revelam a força da cultura brasileira; com uma produção fértil e um público eclético capaz de se atrair e se encantar com gêneros diversos, ao apreciar artistas regionais – contemporâneos e tradicionais. Música, fotografia, exposição, literatura e cinema foram algumas áreas em destaque de audiência (aplausos, views e likes), ao longo do último ano, em cada um dos espaços da Fundação. É possível degustar momentos deste belo resultado no canal do YouTube da FOJB.

Encontro Nacional de Forrozeiros e Fórum Forró Raiz

Alcançando 11 mil pessoas com atividades híbridas (presenciais e online), o IV Encontro Nacional de Forrozeiros e o III Fórum Nacional de Forró Raiz aconteceram na cidade de João Pessoa (PB), com patrocínio do Grupo Energisa, realização da Associação Cultural Balaio Nordeste e apoio da Usina Energisa. No Espaço Cultural José Lins do Rego e na Usina Cultural, uniram-se artistas, conhecedores das matrizes do forró e convidados da cena cultural de todo o país e do exterior, em shows, debates, exposição e na entrega, pelo IPHAN, do “Título Matrizes Tradicionais do Forró como Patrimônio Imaterial Brasileiro”.

Concurso de fotografias “Esperança é energia”

No Museu Energisa, em Cataguases (MG), foram cerca de cinco mil pessoas apreciando as obras do concurso de fotografias intitulado “Esperança é energia”. Para alcançar um amplo público de adolescentes, jovens e adultos, além de estimular o olhar como principal valor artístico, as inscrições reuniram fotografias captadas por quaisquer dispositivos digitais, incluindo celulares, tablets ou câmeras.

Concurso de fotografias “Esperança é energia”

Arte PocketFest

Ainda em Cataguases, o Arte PocketFest, realizado no Centro Cultural Humberto Mauro, envolveu quase quatro mil pessoas. Em sua primeira edição em 2021, com o objetivo de capacitar e premiar artistas e produtores culturais locais, o Arte PocketFest revelou profissionais talentosos da Zona da Mata, divulgando seus trabalhos e promovendo a formação na área de produção cultural. Os oito finalistas foram contemplados com um curso de capacitação em leis de incentivo, acessibilidade cultural, escrita de projetos para editais de patrocínio e prestação de contas. Além disso, oito bandas participaram da Mostra Competitiva de Música Autoral, com votação popular e premiação para o grupo vencedor. As apresentações foram realizadas pelo Som & Fúria – programa, disponibilizado pelo Anfiteatro Ivan Müller Botelho, na Fundação Ormeo Junqueira Botelho (FOJB), para difusão de shows musicais de diversos gêneros. Confira abaixo o show de Murilo Abrita, primeiro colocado no Arte Pocketfest 2021.

Projeto “O livro que eu indico”

Na literatura, o destaque de 2021 foi “O livro que eu indico”. Desenvolvido pela Casa de Leitura Lya Maria Müller Botelho, da FOJB, o projeto atraiu em torno de mil pessoas em ambiente virtual ao longo de 2021, e continua atraindo no canal aberto da Fundação no Youtube. Teve por proposta a criação em série de 6 episódios de cerca de 10 minutos cada, lançados mensalmente, em que foram indicados e comentados livros por convidados. Em 2021, contribuíram alguns intelectuais, professores e escritores mineiros: Cláudia Conte, Cláudio Guerson, Poliana Rodrigues Santos, Rodrigo Fialho, Sarom Durães e Wagno Rocha Antunes. Assista abaixo ao primeiro episódio da série, com uma homenagem ao poeta Carlos Drummond de Andrade.

Documentário “Restará sempre muito o que fazer”, de Julio Adrião

Em Nova Friburgo (RJ), a Usina Cultural teve por principal atração em 2021 a exibição virtual do documentário “Restará sempre muito o que fazer”, do ator Júlio Adrião. O curta, produzido durante a pandemia, foi montado a partir do cruzamento de antigas cartas e imagens que narram o cotidiano de um pai e um filho, cada um em seu local de trabalho, em lugares distantes da família.

Além de promover a cultura brasileira, os 6 espaços da Fundação preservam ainda um importante patrimônio arquitetônico do país, como o casarão em art nouveau que abriga o Museu Energisa, em Minas Gerais; a Usina Cultural de Nova Friburgo (RJ), localizada no prédio onde funcionava o escritório da antiga Companhia de Eletricidade de Nova Friburgo (CENF), hoje Energisa; ou ainda, o galpão da Usina Cultural, na região de Cruz do Peixe (PB), sede da primeira subestação da capital (Tração, Luz e Força).

Sem dúvida, como preconizou Ormeo Junqueira Botelho, o que é realizado pela Fundação tem alma. Alma dos artistas, educadores, produtores e mantenedores deste projeto repleto de som e fúria, de esperança e energia, que estimula a criação e a difusão da cultura no Brasil.

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