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Asas à imaginação no Museu da Língua Portuguesa

Patrocinado pela Energisa, III Fórum Internacional Brasil Cultura 23-30 vai discutir o poder da imaginação na cultura e como os museus podem contribuir para isso, nos dias 17 e 18 de junho

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 Sustentabilidade

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São Paulo

Há cerca de três anos, o Museu da Língua Portuguesa reabria suas portas em São Paulo após um incêndio devastador. Desde então, vem reafirmando a sua importância como um espaço vital para debates culturais e intelectuais. É com orgulho que a Energisa se associa a este importante centro cultural como patrocinadora, através do Instituto Energisa, do III Fórum Internacional Brasil Cultura 23-30- Imaginação, Cultura e Cidades - qual presente projetamos?. O evento será realizado nos dias 17 e 18 de junho, com transmissão ao vivo pelo YouTube, reunindo pensadores da América Latina e da Península Ibérica para explorar o papel transformador dos museus e espaços culturais na criação de imaginários que promovam o bem-viver comunitário em tempos de crises sistêmicas.

Idealizado por Marta Porto, que também assina a curadoria ao lado de Renata Motta e Roberta Coutinho, o Fórum oferecerá uma plataforma de discussão profunda sobre temas cruciais como o poder da imaginação na cultura e o papel das instituições culturais na construção da cidadania por meio da ficção e da imaginação. Pensadores como o filósofo colombiano Bernardo Toro, o gestor cultural catalão Angel Mestres, e nomes nacionais como o poeta Carlito Azevedo e a educadora Bel Mayer, entre outros, participarão de mesas e arenas que visam fomentar a diversidade de ideias e o diálogo intercultural.

"Desde a reabertura em 2021, o Museu da Língua Portuguesa tem trabalhado para a formação de vínculos com o território complexo e diverso em que está inserido no centro de São Paulo, em ações que fortaleçam o pertencimento, o diálogo e a convivência. O Fórum é uma oportunidade para escutarmos pensadores nacionais e internacionais, conhecermos experiências e refletirmos - em um mundo em constante transformação - sobre o papel e a ação das nossas instituições culturais na construção da cidadania", afirma Renata Motta.

Além do patrocínio ao III Fórum Internacional Brasil Cultura 23-30, o Grupo Energisa, através do Instituto Energisa, é mantenedor de três equipamentos culturais essenciais para o desenvolvimento dos territórios onde atua, reafirmando seu compromisso com o fortalecimento cultural e social dessas comunidades. Com sede em Cataguases (MG) e filiais em Nova Friburgo (RJ) e João Pessoa (PB), o Instituto Energisa ainda apoia ações e projetos culturais em 11 estados de atuação das distribuidoras do Grupo Energisa, por meio do Programa Energisa Cultural.

Para Delânia Cavalcante, coordenadora de investimento social do Grupo Energisa, é fundamental trazer para o debate a contribuição dos espaços e equipamentos culturais na formação de imaginários que fortaleçam valores de alteridade e convivência pacífica.

“É preciso incentivar espaços de discussão crítica em nosso país, como este fórum, e acreditar na potência formativa da cultura”, afirma Delânia.

O evento, que tem ingressos esgotados, será transmitido ao vivo pelo YouTube. Confira abaixo a programação completa:

17 de junho

  • 10h - Abertura do Fórum: Mesa de Abertura
    Com Ministro Marcos Antônio Nakata (Diretor do Instituto Guimarães Rosa); Renata Motta (Diretora Executiva do IDBrasil); Daniele Salomão (Vice-presidente de Gestão, Pessoas e Sustentabilidade da Energisa); e Marta Porto, fundadora do Brasil Cultura 23-30
  • 11h30 - Aula Aberta: Imaginar cidades culturais: a festa e a terra como fontes da convivência
    Com Bernardo Toro (Colômbia). Mediação de Nísia Werneck
    A cultura e as artes como fontes formuladoras do projeto de cidadania transformador que coloque as pessoas, a rua, a convivência criativa e solidária, a poesia e as sabedorias ancestrais e comunitárias no centro da sua ação.
  • 14h30 - Arena: Fio de histórias: criação e memória em tempos de controle e vigilância
    Com Amara Moira e Carlito Azevedo. Mediação de Marta Porto
    Como a poesia plasma memórias? Como a memória se constrói ou se esconde através da ficção? Em tempos de vigilância, controle e censura, como as instituições culturais se posicionam para garantir os sonhos e as memórias do passado, do presente, do futuro e o livre exercício da criação? 
  • 16h30 - Painel: Fábulas Infantis: cidades imaginadas por e para crianças
    Com Caróu Oliveira e Deca Farroco. Mediação de Evelyn de Lauro
    Apresentação dos resultados da pesquisa etnográfica sobre a infância no território do Museu da Língua Portuguesa. Como a criança vive, brinca, se relaciona, cresce e sonha futuros nos contextos presentes da cidade.
  • 18h - Aula Aberta: Cultura como laboratório de inovação e afetos nas cidades: quais valores e práticas devem nos guiar?
    Com Angel Mestres (Barcelona). Mediação de Marta Porto
    Em tempos de crises combinadas e mudanças tecnológicas intensas e velozes, quais são os principais desafios dos agentes culturais? Como a política e a gestão cultural se mantêm relevantes diante dos desafios maiores que estão diante de nós?

18 de junho 2024

  • 10h - Painel: A ficção brasileira contada pelo acervo do Museu da Língua Portuguesa
    Com Daiara Tukano, Isa Grinspum Ferraz e Tiganá Santana. Mediação de Roberta Saraiva
    Como celebrar a diversidade da língua portuguesa como elemento fundamental e fundador da cultura? Escolhas temáticas, práticas e definições estruturais: desafios de um museu contemporâneo.
  • 14h30 - Painel: Territórios de cultura como artefatos para a educação e a inovação social
    Com: César Piva, Bel Santos Mayer e Lucina Jiménez (México – participação remota). Mediação de Maria Helena Cunha
    Como a cultura alimenta a educação e a inovação social? Quais os aprendizados as ações culturais oferecem para fortalecer a educação de crianças e jovens? Como as comunidades se reinventam através de projetos culturais.
  • 16h30 - Arena: Contadores de Histórias: expedição pela poética brasileira
    Com Bia Lessa e Elísio Lopes Júnior. Mediação de Aimar Labaki
    As ficções brasileiras que formam vários brasis. A literatura e as tradições orais ficcionais como fonte para a criação em outras linguagens artísticas.
 

Cultura, Patrocínio, Programação cultural

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