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A energia da cultura acelera a economia brasileira

A Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho divulga seu relatório de atividades e mostra suas contribuições nesta era de revolução criativa

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 Sustentabilidade

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Brasil

Criatividade, empreendedorismo, originalidade. Em tempos de inteligência artificial, esses são atributos que se mostram necessários para a preservação da singularidade humana em um futuro cada vez mais tecnológico. Aptidões de talentosos profissionais que inventam a indústria cultural e dão vida à economia criativa. O setor cultural e criativo emprega mais de 7 milhões de trabalhadores no país e possui uma participação na economia maior do que muitos setores tradicionais, como a indústria automotiva, desempenhando assim um papel significativo no cenário socioeconômico do país.

A Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho (FOJB), que tem o Grupo Energisa por mantenedor, impulsiona a cultura brasileira há 35 anos, ao estimular e revelar a diversidade criativa do país. Os espaços culturais geridos pela FOJB contam com salas multiuso, cineteatros, galerias de arte e ambientes externos, que possibilitam a realização de feiras criativas e sustentáveis. Em 2022, o Grupo destinou R$ 20 milhões para iniciativas de impacto social nas frentes de educação, cultura, esporte, entre outras ações de geração de renda. 

Mesmo com um cenário difícil, durante e após a pandemia, a FOJB conseguiu se reinventar, ao manter atividades, ampliar projetos, parcerias e diversificar o portfólio, além de se adaptar à penetração digital crescente na cultura. Em 2022, a Fundação beneficiou pelo menos 120 mil pessoas e investiu R$ 5,2 milhões na manutenção e programação de seus espaços culturais. Foram gerados mais de 1.300 empregos (diretos e indiretos) em mais de 360 iniciativas e ações culturais realizadas ao longo do ano.

Confira a seguir alguns destaques da programação de 2022:

Cataguases/MG

Em 2022, a cidade de Cataguases passou a contar com a sua própria feira literária. Com curadoria da escritora Anna Claudia Ramos e da jornalista Verônica Lessa, a 1a edição da FLICA (Festa Literária de Cataguases) contou com a presença de 26 escritores, entre artistas locais e convidados. Alguns dos nomes que participaram da programação são: Marilda Castanha (Belo Horizonte – MG), Nélson Cruz (Belo Horizonte – MG), Anielizabeth (Rio de Janeiro – RJ), Ruben Filho (Belo Horizonte – MG), Eliza Moreno (Rio de Janeiro – RJ) e José Mauro Brant (Rio de Janeiro – RJ). A FLICA ainda percorreu mais de 30 escolas municipais com ações de incentivo à leitura.

Cataguases também abriga o moderno Centro Cultural Humberto Mauro (CCHM), inaugurado em 2002 nas instalações do antigo Cine Machado. O espaço abriga a galeria de arte Zequinha Mauro e o Cineteatro Paulo Cesar, onde foi apresentada uma sessão especial de exibição do filme “Predestinado: Arigó e o Espírito do Dr. Fritz”, uma produção do Polo Audiovisual da Zona da Mata Mineira, parceiro da FOJB e patrocinado pela Energisa. O ator Danton Mello, que encarna no filme o médium José Arigó, esteve presente na sessão e falou sobre a  construção do filme, do personagem e a oportunidade de filmar nas localidades regionais:

– Como bom mineiro, cresci ouvindo histórias de Arigó e Dr. Fritz; parentes contando, família. Fiquei muito feliz quando chegou este roteiro para mim. Foi um personagem desafiador, mas foi prazeroso, pois foi muito bem recebido. O filme conta a história de um homem iluminado; merece mesmo ser contada. Foram escolhidas as cidades de Cataguases e Rio Novo, com cenários daquela época [anos 50 e 60]. Ficamos mais de 30 dias aqui. A grande mensagem do filme é a fraternidade, um filme de amor, de tolerância – contou o ator, natural de Passos/MG, em entrevista para o canal CinePOP.

O evento também contou com a participação de Eduardo Alves Mantovani, diretor-presidente da Energisa Minas Rio e Presidente da FOJB. Em sua fala, ele destaca os resultados positivos dos investimentos realizados pelo Grupo no audiovisual e nas demais linguagens culturais:

– Fico orgulhoso de Cataguases, o berço do cinema, viver mais esta etapa. O cinema nacional não pode morrer, pelo contrário, temos que revigorar este tipo de arte. Estamos muito felizes, pois o filme começou a ser exibido em 650 salas e já foi assistido por mais 250 mil pessoas, fato marcante. Foi o maior investimento da Energisa na área cinematográfica nacional, e estamos vendo o resultado sendo transformado numa realidade em benefício da cultura e da arte brasileira.

Nova Friburgo/RJ

Na Usina Cultural Energisa Nova Friburgo, no norte fluminense, o destaque fica por conta dos projetos Resistência Artística e Ocupa Usina.

O Ocupa Usina promoveu um total de 29 ações ao longo do ano, entre mostras artísticas, oficinas, shows e exibição de filmes. O cinema teve destaque, com a realização de oficinas de formação cinematográfica com profissionais de diferentes estilos e olhares, além de um encerramento shows e a apresentação de microfilmes produzidos localmente durante o projeto.

Já o Projeto Resistência Artística realizou uma temporada de intervenções artísticas, trazendo artistas de diversos estilos e colocando em pauta as diferenças e semelhanças entre o movimento de arte urbana contemporâneo e a Semana de 1922. Além disso, a temporada proporcionou bolsas de auxílio para dez jovens artistas como forma de incentivo. Ao todo, a iniciativa levou mais de 20 mil pessoas à Usina, firmando-se como importante canal de formação cultural na cidade de Nova Friburgo.

Projeto Resistência Artística
Projeto Resistência Artística

João Pessoa/PB

Em João Pessoa, a Usina Cultural Energisa comemorou seus 20 anos de presença cultural marcante na região nordeste do país. 

O edital do Projeto de Ocupação Usina de Artes Visuais selecionou 14 artistas paraibanos para integrar exposições individuais e coletivas na galeria de artes da Usina Cultural, com o objetivo promover a economia criativa e valorizar a regionalidade da sua produção artística. Ao longo do ano, foram realizadas cinco exposições, além de oficinas de fotografia, cianotipia (técnica de impressão de imagens em tons azuis), bate-papos com os artistas e visitações guiadas com alunos da rede pública de ensino.

Também merece destaque a 9ª edição do Natal na Usina, um festival multicultural de artes, com conteúdo artístico produzido localmente nas mais diversas linguagens: exposições de artes visuais, artes cênicas, cultura popular, música e literatura. A programação foi toda gratuita e acessível, além de ser transmitida por TVs e rádios locais, atingindo indiretamente um público de mais de 100 mil pessoas.

– A Energisa, por meio da Usina Cultural,  está dando sequência ao seu programa de exposições dedicado exclusivamente aos artistas paraibanos, fomentando e fortalecendo, com isso, o reconhecimento dos filhos da terra e suas produções contemporâneas – relata Delania Cavalcante, coordenadora de Investimento Social da Energisa.

Natal na Usina
Natal na Usina

O futuro: Instituto Energisa e a Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho

O ano de 2022 foi marcado pela criação do Instituto Energisa, organização social do Grupo que assumiu, a partir deste ano, as ações de difusão e produção cultural. A instituto tem como propósito fortalecer as potências locais e promover a troca de conhecimento inter-regional, valorizando e integrando os diferentes sotaques que compõem as localidades atendidas pelo Grupo Energisa, por meio do desenvolvimento de ações socioculturais, esportivas, educativas e de inclusão.

O Instituto Energisa somará forças à FOJB na consolidação das políticas de investimento social do Grupo Energisa, e nasce com intuito de reestruturar os centros culturais geridos pela FOJB, preservando o seu legado e trazendo inovação, com uma programação ainda mais diversa.

A Fundação Ormeo Junqueira Botelho terá o papel de resgatar e preservar a memória e o patrimônio material e imaterial da Zona da Mata Mineira, com a reestruturação dos espaços de memória como o Museu Energisa (Cataguases) e a Casa de Leitura (em Leopoldina), que passará a se chamar Casa da Memória. 

Em 2025, em meio às celebrações dos 120 anos do Grupo Energisa, a FOJB inaugurará o Museu Parque Usina Mauricio, que terá o papel de ressignificar a paisagem cultural da primeira Usina, instalada quando o Grupo ainda se chamava Companhia Força e Luz Cataguazes – Leopoldina.

Usina Maurício
Usina Maurício



Para saber mais

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A seguir, baixe o relatório completo com as atividades realizadas pela FOJB em 2022.

Cultura, centro cultural, Patrocínio, Programação cultural

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