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Energisa fortalece a luta contra incêndios no Pantanal

Entenda o que são os corixos artificiais e aceiros, que ajudam a garantir a segurança hídrica e elétrica, e colaboram na preservação de um dos biomas mais ricos do mundo

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 Sustentabilidade

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Mato Grosso

O pantanal mato-grossense ostenta o título de maior planície alagável do planeta. Nesse rico bioma brasileiro que abriga mais de 5 mil espécies animais e vegetais, o clima é marcado por 2 estações definidas, a seca e a chuvosa, quando rios e córregos transbordam e alagam cerca de dois terços da superfície da região. Durante esse período, formam-se os corixos, que são como pequenos rios sazonais que ligam as águas de lagoas, áreas alagadas e outros rios próximos. Fora da época das chuvas, no entanto, as águas escoam e os corixos secam.

Daí vem a necessidade de fazer corixos artificiais para armazenar a água durante o período de seca. A Energisa contribuiu com a instalação elétrica para 5 poços artesianos em pontos estratégicos da Transpantaneira. Os poços abastecem os corixos construídos na mesma área, oferecendo assim uma fonte de água que é usada pelos bombeiros para combater os incêndios, além de aplacar a sede dos animais da região, como bois e cavalos.

A Energisa está implementando diversas ações para prevenir e combater o fogo que vem devastando o Pantanal mato-grossense, em parceria com as secretarias estaduais de Meio Ambiente (Sema) e Infraestrutura (Sinfra). Outra importante ação preventiva adotada é a criação de um aceiro de até 15 metros de largura, em áreas que houver necessidade, ao longo de um trecho de 150 quilômetros da Transpantaneira. Você sabe para que serve um aceiro?

Os aceiros são faixas de terreno sem vegetação que funcionam como barreira contra o fogo e uma proteção à rede elétrica. Como o fogo se alastra incendiando matéria seca em áreas vizinhas ao local de início do incêndio, a criação de uma faixa sem material inflamável consegue delimitar a área incendiada e impedir o avanço das chamas. O aceiro se soma à própria estrada, criando um corredor de proteção ainda maior contra as queimadas.

Além dos impactos ambientais devastadores, as queimadas afetam diretamente a rede elétrica, que pode ser destruída pelo calor do fogo. Por isso, o aceiro da Transpantaneira também tem a missão de proteger estruturas elétricas e prevenir interrupções no fornecimento de energia elétrica na região.

A Energisa já investiu R$ 300 mil na contratação de maquinários que estão trabalhando sob orientação do governo estadual na criação do aceiro da Transpantaneira, entre a região de Porto Jofre e o limite da região urbana de Poconé.

Durante as obras do aceiro, as equipes da Energisa flagraram uma cena curiosa. Em uma área alagada, uma corajosa capivara nadava tranquilamente em um corixo repleto de jacarés. A cena teve um final feliz, e a capivara cruzou o bando de predadores sem hesitar.

Nós sabemos o que a cadeia natural prevê, mas foi um desfecho totalmente inusitado. A capivara encarou dezenas, talvez centenas de jacarés pela frente. Além de não recuar, ela ainda encontrou um caminho e teve um final feliz”, lembrou o autor da imagem, o gerente de gestão e projetos da Energisa, Luzay Lopo.

Prevenção, Queimada, Pantanal

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