Energisa Juntos

A flor da eficiência energética no Parque das Nações Indígenas

Comemorando 10 anos da Energisa em Mato Grosso do Sul, a Flor Solar é inaugurada em Campo Grande

Publicada em:

 Categoria:

 Sustentabilidade

 Região: 

Região: 

Mato Grosso do Sul

O Parque das Nações Indígenas (PNI), localizado no bairro do Prosas, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, é uma das joias da cidade. Com mais de 1 milhão de metros quadrados, o parque é um espaço vital para o lazer e o turismo na cidade, oferecendo uma variedade de atividades recreativas e culturais para moradores e visitantes. Com uma enorme área verde, incluindo áreas de mata nativa e um lago central, o PNI abriga museus e celebra a força e a diversidade dos povos originários.

Além de toda essa importância e todas essas atrações, o parque ganhou uma nova estrela. Desde o dia 30 de abril, quem passeia pelo PNI pode encontrar a Flor Solar, um monumento de design, beleza, arquitetura e engenharia em nome da eficiência energética no centro oeste do Brasil. Essa iniciativa, aliando preservação ambiental e inovação tecnológica, tem o patrocínio da Energisa, que investiu R$ 600 mil no projeto, como parte do Programa de Eficiência Energética da ANEEL.

Quem “plantou a semente da flor” foi a Agems, Agência de Regulação de Serviços Públicos do MS. A ideia foi prontamente abraçada pela Energisa que, em parceria com o Governo do Estado e a Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, tornou o projeto possível.

A Flor Solar tem 5 metros de diâmetro e 12 enormes pétalas de placas solares. Com painéis fotovoltaicos estrategicamente integrados à sua estrutura, ela simula o movimento de heliotropismo de um girassol, virando-se para buscar sempre a melhor incidência do sol, abrindo-se durante o dia e fechando-se à noite. Sua forma única e elegante harmoniza-se perfeitamente com o ambiente natural do parque. No entanto, o que a torna ainda mais especial é seu sistema de captação e aproveitamento de energia solar.

A otimização de geração de eletricidade faz com que o equipamento produza até 40% mais energia do que um sistema de energia solar convencional. Essa eletricidade é utilizada para alimentar a iluminação interna e externa da estrutura, bem como para outras necessidades funcionais, como carregar tablets e celulares de quem frequenta o Parque das Nações. Esses pontos de recarga funcionam mesmo à noite, quando a Flor está fechada.

Estação de carregamento ao lado da Flor Solar

O engenheiro especialista em eficiência energética Emerson Nantes, que liderou a equipe da Energisa responsável pelo projeto, é um dos maiores entusiastas da Flor Solar. O Espaço Energia, que desde 2015 promove ações educativas sobre eficiência energética com escolas públicas e privadas, agora passará a levar estudantes ao Parque das Nações e à Flor Solar, ampliando ainda mais uma iniciativa que já recebeu mais de 60 mil pessoas ao longo de quase 10 anos.

A Flor Solar surgiu como um projeto dentro do Espaço Energia, que funciona aqui em Campo Grande. Mas a Flor precisava de um local especial para ela. Junto com o governo, decidimos pelo Parque, que é um cartão-postal da cidade. A Flor produz 400 kWh mensalmente, o que seria suficiente para abastecer 2 casas, de acordo com a média de consumo do nosso estado. Ela ainda acumula carga em um banco de baterias, que alimenta todo o entorno durante a noite. Por fim, ela conta com um mecanismo de proteção especial: quando os ventos estão fortes, ela fecha as pétalas para se proteger, o que garante longevidade para a estrutura”, contou Emerson Nantes.

Vivian Breier é arquiteta e trabalha há 8 anos como parceira da Energisa em projetos realizado pelo departamento de Eficiência Energética. Foi ela a responsável pelo desenho do projeto da Flor Solar, em Campo Grande. O local foi escolhido por ser próximo ao lago, um ponto de observação do belíssimo pôr do sol. Por já ser um espaço aberto, não foi necessária a remoção nem poda de nenhuma árvore para o plantio da Flor. Todo paisagismo foi pensado com a fauna nativa da região e o jardim que rodeia a Flor é repleto de cambarás, uma flor conhecida por atrair borboletas, o que deixa o ambiente ainda mais vívido. A base de concreto, em forma de banco circular, eleva a Flor Solar e a deixa livre para se movimentar na busca pelo sol.

Pensamos no entorno da Flor Solar como um espaço acolhedor, para dar a real noção de que ela está viva dentro do Parque. As pedras portuguesas fazem o desenho de pétalas ao redor do monumento, mas muita gente vê velas ou pessoas de mãos dadas. Os quiosques em volta, com bancos curvos e mesinhas, são um convite para o pessoal tomar um tereré e contemplar a natureza. Todos eles têm pontos de energia alimentados pela energia solar. Acho a Flor um exemplo de possibilidade de energia limpa e eficiente, para pensarmos em um futuro melhor”, contou Vivian Breiner.

Público curtindo uma tarde no Parque, próximo à Flor Solar

A eficiência energética da Flor de Sol não apenas reduz seu impacto ambiental, mas também serve como um dispositivo educacional, um exemplo inspirador de como a arquitetura pode ser projetada de maneira sustentável. Além disso, a inauguração da Flor Solar no Parque das Nações Indígenas destaca o compromisso do Grupo Energisa e da cidade de Campo Grande com a preservação ambiental e o desenvolvimento tecnológico.

Esse projeto é um marco dentro da inovação que a Agems vem trabalhando, focando na melhoria e na eficiência dos serviços, e na educação para o desenvolvimento sustentável de Mato Grosso do Sul. A Flor Solar une turismo com sustentabilidade e consciência ambiental para as pessoas sobre o uso da energia limpa. Estamos muito felizes com mais essa conquista e tenho certeza de que vai ser um sucesso”, diz o presidente da Agems, Carlos Alberto de Assis.

Essa iniciativa não só contribui para a conscientização sobre a importância da energia limpa e renovável, mas também demonstra como é possível integrar soluções sustentáveis em espaços públicos, promovendo um futuro mais verde e resiliente. A Energisa Mato Grosso do Sul já investiu, até 2023, mais de R$ 4,13 bilhões principalmente na melhoria da qualidade e no atendimento de novos negócios que crescem ou chegam ao estado.

Completamos 10 anos de Energisa em Mato Grosso do Sul agora no mês de abril. São 10 anos de intensas transformações e contribuições com o desenvolvimento do estado. Para simbolizar esses 10 anos, estamos entregando a Flor Solar no Parque da Nações, um parque que representa um presente para todos os municípios”, disse o diretor-presidente da Energisa Mato Grosso do Sul, Marcelo Vinhaes.

Marcelo Vinhaes, diretor-presidente da Energisa MS, na inauguração da Flor Solar
Marcelo Vinhaes, diretor-presidente da Energisa MS, na inauguração da Flor Solar

Meio Ambiente

Compartilhe essa notícia