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Projetos culturais da Energisa promovem a literatura e a memória em MG Projetos culturais da Energisa promovem a literatura e a memória em MG

Publicada em: 30/10/2023

 Categoria:

 Sustentabilidade

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Minas Gerais

Projetos culturais da Energisa promovem a literatura e a memória em Minas Gerais

“Penetra surdamente no reino das palavras / Lá estão os poemas que esperam ser escritos” indica Carlos Drummond de Andrade, no poema Procura da poesia. É caminhando pelo reino das palavras que alguns projetos culturais patrocinados pela Energisa vão rechear esse final de 2023 para seguir a missão da empresa de divulgar a cultura em suas mais variadas expressões. 

Grandes Escritores

Um desses eventos é uma prova longeva do compromisso da Energisa com a cultura brasileira. O projeto Grandes Escritores há mais de 20 anos vem incentivando a literatura nacional.

Não poderia haver um lugar melhor para retomar as atividades do que o estado de Minas Gerais. Minas é palavra montanhosa, diria Drummond, montanhosa e repleta de talentos e interesse pela leitura. Depois de percorrer várias regiões do estado, como o Alto Paranaíba e o Triângulo, agora é a vez da Zona da Mata mineira receber o projeto. Com oficinas e palestras gratuitas a caravana vai percorrer Ubá, Muriaé, Cataguases, Juiz de Fora e Leopoldina.

A abertura da programação se deu no final de setembro. O autor gaúcho Fabrício Carpinejar, e a autora, prata da casa de Cataguases, Renatta Barbosa participaram dos encontros com o público nesse início dos trabalhos. Agora serão meses de intensa movimentação cultural mobilizando alunos, professores, agentes culturais, formadores de opinião e comunidade em geral, com eventos totalmente gratuitos. De abrangência cultural e educacional para amantes das letras de todas as formações e idades, os eventos vão debater a valorização da literatura com foco na formação de leitores e escritores nas cidades do interior.

A programação conta com autores que participarão de mesas, como Fabrício Carpinejar, Mauro Ventura, Itamar Vieira Júnior, Luiz Humberto França e Karla Monteiro, além de outros que oferecerão oficinas como Roberto D’arte, Geissiane Aguiar e Renatta Barbosa. 

Entre esses nomes, podemos destacar Itamar Vieira Junior, um dos autores brasileiros mais aclamados dos últimos anos, autor dos romances Torto Arado e Salvar o Fogo, vencedor do prêmio Oceanos, um dos mais importantes prêmios para autores de língua portuguesa. Outro autor de renome é Fabrício Carpinejar, um dos escritores contemporâneos mais reconhecidos do país e duas vezes ganhador do prestigiado Prêmio Jabuti, detentor de uma produção diversificada que vai da crônica, passando pela poesia, até o gênero infanto-juvenil.

Este ano, o projeto conta com uma novidade: a participação de várias academias de letras do interior de Minas Gerais. Recheadas de autores importantes para os contextos locais e nacional, a presença de seus integrantes é um componente inédito de integração do Grandes Escritores 2023

O projeto segue em novembro caminhando pelas estradas de Minas Gerais. Siga a página do Grandes Escritores (@pgescritores), confira a agenda ao final da matéria e não perca a energia desses encontros!

Vagão Arte Educação

O trem, que no poema de Manuel Bandeira, corre pelos trilhos com o som dos versos “Café com pão / café com pão / café com pão”, segue pela Zona da Mata Mineira prestigiando a região com o Vagão Arte Educação.

Este ano, o vagão conta com uma série de palestras sobre literatura do jornalista e poeta Ronaldo Werneck, além de cinco oficinas musicais, que serão apresentadas pelo músico, Ricardo Itaborahy, de São João Nepomuceno. As oficinas musicais terão interferências audiovisuais, das canções de Ary Barroso, Alcir Pires Vermelho e Ataulfo Alves, consagrados nomes da música mineira da Zona da Mata. Quem participar poderá viver uma total imersão na obra desses grandes compositores.

A novidade fica por conta da Plataforma Digital do Centro de Memória da Zona da Mata Mineira, um espaço de acesso e construção coletiva de memórias e histórias. Um acervo livre para criar e embasar pesquisas e outras narrativas, a partir dos arquivos e do patrimônio imaterial da região.

A plataforma, que está em construção e terá acesso gratuito, revelará, inicialmente, recorte da história das culturas populares das cidades de Leopoldina e Cataguases, onde a Energisa inicia a sua história. O acervo também estará aberto para doação de material sobre memórias pelo público da Zona da Mata Mineira. Os materiais serão analisados, e, se aprovados, mediante autorização legal do doador, serão inseridos no acervo do Centro de Memória. O acervo doado receberá o crédito do doador. A proposta é expandir o acervo e valorizar a história das cidades da região. E uma informação muito importante: a plataforma também contará com acessibilidade em Libras.

Serviço: Programação Grandes Escritores e Vagão Arte Educação

Juiz de Fora/MG

  • 03/11/2023, às 14h30 - Oficina de escrita criativa, com Geissiane Aguiar - MAMM (Museu de Arte Murilo Mendes)
  • 03/11/2023, às 19h - Palestra com Itamar Vieira Júnior e Luiz Humberto França - Teatro Paschoal Carlos Magno

Leopoldina/MG

  • 22/11/2023 - Palestra com Mauro Ventura e Karla Monteiro - Casa de Leitura Lya Botelho (horário a definir)

Cataguases/MG

  • 23/11/2023 - Palestra com Mauro Ventura e Karla Monteiro (horário e local a definir)
  • 13/11/202, às 9h - Palestra "História Cultural de Cataguases com Ronaldo Werneck" - Centro Cultural Humberto Mauro para escolas da região, por agendamento
  • 22/11/2023, às 19h - Palestra "Humberto Mauro e o Ciclo de Cinema em Cataguases com Ronaldo Werneck" (acima de 15 anos) - Centro Cultural Humberto Mauro
  • 27/11/2023, às 19h - Palestra "História Cultural de Cataguases com Ronaldo Werneck" (acima de 15 anos) - Centro Cultural Humberto Mauro

Guarani/MG

  • 23/11/2023, às 19h - Oficina "Vagão Musical" (classificação livre) - Teatro de Câmara César Ornellas

Muriaé/MG

  • 24/11/2023, às 19h - Oficina ‘Vagão Musical’ com classificação livre - Teatro Municipal Belmira Villas Boas

São João Nepomuceno/MG

  • 07/12/2023, às 20h -  Oficina "Vagão Musical" (classificação livre) - Shopping Pátio da Fábrica

 

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Energisa conclui formação de 40 novos programadores no Rio Pomba Valle Energisa conclui formação de 40 novos programadores no Rio Pomba Valle

Publicada em: 14/02/2023

 Categoria:

 Comunidade

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Minas Gerais

Energisa conclui formação de 40 novos programadores no Rio Pomba Valley

É em Cataguases, cidade cheia de histórias para contar, que o futuro brota com um hub de educação digital e empreendedorismo chamado Rio Pomba Valley, projeto do grupo Energisa em parceria com SESI, SENAI, CNI e FIEMG, que oferece cursos na área da tecnologia da informação. O nome, que nos lembra o Silicon Valley norte-americano, região onde cresceram as grandes empresas de tecnologia do nosso tempo, não veio por acaso, e também está conectado à tradição da cidade de Cataguases de estar à frente do seu tempo. 

Nas primeiras décadas do século XX, Cataguases ficou conhecida como uma das capitais culturais do modernismo brasileiro. Podemos andar por suas ruas e praças nos encantando com painéis da pintora Djanira, como o da icônica Igreja de Santa Rita de Cássia, ou as construções de Oscar Niemeyer. Além disso, as inovações tecnológicas também estiveram presentes nesse passado da cidade. Nos anos de 1920, Cataguases foi berço do cinema nacional, com a presença marcante do cineasta Humberto Mauro, que transformou a região em um polo cinematográfico de sua época.

Nessa rica história da cidade Mineira também está a sua relação com a Energisa. O maior grupo privado do setor elétrico no Brasil cresceu junto com a cidade, que revive seus tempos áureos com o polo audiovisual da Zona da Mata, contando com patrocínios importantes da empresa com mais de R$ 6 milhões investidos em coproduções de longas, curtas metragem e filmes de animação nos últimos 4 anos.

É nesse cenário de criatividade e invenção que o Rio Pomba Valley encontrou espaço e pessoas cheias de novas ideias para usar a tecnologia em prol do meio ambiente, da cultura e da inovação.

A primeira turma do projeto realizou seus trabalhos entre julho e dezembro de 2022. Muitas ideias, experiências e trocas de saberes fervilharam tanto nos cursos de formação de desenvolvedores de front end (estrutura, design, conteúdo e desempenho) quanto nos de back end (servidor, banco de dados e aplicação). 

Um dos projetos que contempla a área de educação é o Educa RPG, uma plataforma que une jogo e estímulos educacionais. Os administradores do site alimentam um quadro de tarefas que as crianças ou adolescentes devem executar. 

– A ideia partiu dos jogos de RPG. São missões que a criança deve concluir para avançar de fase e ganhar pontos. Os responsáveis podem inventar as tarefas, como estudar para a prova de matemática ou colocar exercícios e perguntas sobre um tema. A cada missão concluída, o usuário ganha uma moeda virtual que pode ser trocada por itens dentro do jogo ou até mesmo por dinheiro real ou outros prêmios definidos pelos responsáveis – conta Gabriel Pavão, um dos desenvolvedores da plataforma.

Nascido em Cataguases, Gabriel trabalha na Energisa na área de TI e já conhecia algumas linguagens de programação, mas foi durante o curso que pode desenvolver outras habilidades. 

– Foi um processo muito colaborativo, com professores e alunos sempre trocando informações. Toda a turma acabava ajudando em todos os projetos. As aulas de inglês ajudaram muito, mas para mim o principal foi estudar mais a fundo a parte de front end dos projetos – conta o desenvolvedor, que saiu do Rio Pomba Valley com o sonho de colocar o projeto para funcionar a todo vapor. – A versão de testes já apresentou funcionalidade, mas ainda pretendemos desenvolver mais. Há uma parte importante ligada à saúde mental. Queremos abrir espaço para um diário onde os usuários possam escrever seu cotidiano na escola. Esse diário é confidencial, mas a partir da identificação de palavras-chave, um relatório pode ser gerado indicando como esse jovem tem vivido seu cotidiano escolar.

Além da educação, questões socioambientais também foram abordadas. Tema central e tratado com atenção pela Energisa, a pauta ambiental deve ser vista com mais cuidado no Brasil. Essa é a impressão de Jéssica Campos, uma das desenvolvedoras do projeto Casa das ONGs. 

– O projeto cria uma plataforma que conecta doadores aos projetos de impacto ambiental. Assim, quem quer doar pode pesquisar ONGs por região ou temática e encontrar ali a causa adequada para se tornar um apoiador – diz Jéssica.

Quando entrou no curso, Jéssica estava se formando em administração, mas hoje trabalha como estagiária na área de tecnologia da Energisa.

– O curso foi fundamental para a minha transição para a área de tecnologia. A troca de conhecimentos, o aprendizado de um verdadeiro trabalho em equipe e as noções de diferentes linguagens de programação foram experiências únicas que me deram a oportunidade de conhecer e ingressar em uma nova área de trabalho.

A plataforma desenvolvida por Jéssica e seu grupo ainda não está disponível online, mas ela nos contou um pouco de suas ideias para o futuro. 

– É um desejo colocar Casa das ONGs para funcionar de verdade, conectando as duas pontas, quem pode investir e quem sabe como agir em questões ambientais. A ideia é que a plataforma seja alimentada pelas próprias ONGs, criando um banco de dados que possa ser acessado por qualquer pessoa. Entendemos que para isso é necessário ter uma equipe de checagem dessas informações, que possa verificar de onde elas vêm e ajudar as ONGs a encontrarem seus financiadores.     

Tanto Jéssica quanto Gabriel saíram do curso capacitados, com novos aprendizados e com a esperança de que o projeto continue e que possa espalhar esse conhecimento em tecnologia pela região da Zona da Mata mineira.

– Muita gente por aqui é interessada em programação, mas nem todos têm acesso a esse conhecimento. O Rio Pomba Valley proporciona isso. Cataguases já foi um polo cinematográfico, e pode virar no futuro um polo tecnológico do país – diz Gabriel Pavão. 

– A iniciativa da Energisa tem muito potencial. A turma pôde se desenvolver no plano pessoal e profissional. A área de tecnologia possui linguagens em constante evolução, por isso é muito importante trazer pessoas para a capacitação dos profissionais e de quem quer ingressar na área. Espero que o projeto continue – conta Jéssica.

Dentre as 40 pessoas formadas, 10 já foram contratados pela própria Energisa e começam a trabalhar na empresa neste mês de fevereiro. O Rio Pomba Valley já tem novas turmas previstas e pretende capacitar um total de 550 pessoas até 2026. Com isso, vai se formando em Cataguases um ambiente perfeito para o desenvolvimento tecnológico, retomando as tradições inventivas da região.

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Um celeiro high-tech na Zona da Mata mineira Um celeiro high-tech na Zona da Mata mineira

Publicada em: 09/06/2022

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Minas Gerais

Um celeiro high-tech na Zona da Mata mineira

E se a Pixar, maior estúdio de animação do mundo, viesse frequentemente buscar talentos no Brasil? Ou ainda: imagine contratar um projeto de arquitetura para a sua casa e poder, de fato, entrar nele através de óculos de realidade aumentada para conferir a marcenaria, por exemplo, antes mesmo de qualquer obra começar? A possibilidade de fazer com que esses cenários ganhem vida gira em torno de palavras-chaves mágicas que abrem e expandem as mentes mais criativas e inovadoras: investimento em tecnologia. 

Robôs, segurança cibernética, realidade aumentada, metaverso, compartilhamento na nuvem, sistemas interligados, big data, 3D. O léxico que antes parecia pertencer a um futuro à la Jetsons entrou definitivamente no presente. E é com essa revolução tecnológica em curso na cabeça que o Grupo Energisa se lança mais uma vez ao desafio da inovação tão presente em seu DNA e aposta no potencial nacional através de seu mais novo projeto: o Rio Pomba Valley.

Lançado em abril, o projeto é um movimento. Movimento para transformar a Zona da Mata mineira, conhecida pela contribuição expressiva a cultura nacional no século XX a partir do modernismo brasileiro e tão rica em recursos humanos e infraestrutura, em um hub de tecnologia e inovação na região, no país e, por que não, reverberando para o mundo. A ideia é alavancar a região para a nova economia que surge e criar um ambiente propício ao desenvolvimento de negócios inovadores, integrado à realidade local, como um celeiro de talentos.

Nos últimos 12 anos, o polo audiovisual da Zona da Mata viabilizou 24 grandes coproduções estaduais e nacionais de longa-metragem e 46 produções locais de curta-metragem, gerando quase 3 mil postos de trabalho na região neste período. Desde a sua formação, o polo é patrocinado pela Energisa através das Leis de Incentivo à Cultura. Com a flexibilização da pandemia e a volta das ações de cultura, estão em fase de produção 16 projetos audiovisuais (entres longas, games e animações). O protagonismo da Energisa está presente também no mecenato com o patrocínio de produções no valor de R$ 6 milhões entre 2018 e 2022. 

Além disso, em setembro deste ano, a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) instalará nas dependências do Polo, na cidade de Cataguases, o curso de cinema e animação. Com essa formação, os estudantes estarão preparados para ingressar no mercado audiovisual, que cada vez mais demanda profissionais que dominem a tecnologia da informação.

Nesse sentido, o primeiro pilar do Rio Pomba Valley é a educação. O projeto começa oferecendo qualificação profissional com habilidades de mercado para a criação de um ecossistema de empreendedorismo e inovação, base para fomentar o surgimento hub tecnológico. O primeiro curso é o de Tecnologia da Informação para desenvolvedores - fullstack. 

“Este é apenas o primeiro passo, que tem como base a educação e geração de oportunidades para então impulsionar um ecossistema de criatividade e inovação na região da Zona da Mata. Aproveitando-se de um ecossistema com universidades, instituições de ensino profissionalizantes e de um grande histórico de empreendedorismo e criação, o Rio Pomba Valley nasce para suprir uma demanda que tem na tecnologia sua essência”, destaca Ricardo Botelho, CEO do Grupo Energisa. 

O primeiro curso de TI começa em junho, com duas turmas de 20 alunos: 20 para back end e 20 para front end. Por enquanto, as primeiras turmas estão sendo 90% custeado pela Energisa. Mas Tatiana Feliciano, diretora de Gestão e Sustentabilidade do Grupo Energisa, pondera que a ideia é que o projeto funcione organicamente.

- O impacto social é gigantesco, pois gera renda e aumento significativo da empregabilidade – defende. 

Na lista de cursos do projeto, estão os de formação de desenvolvedores de Front End (estrutura, design, conteúdo e desempenho) e Back End (servidor, banco de dados e aplicação) nos próximos seis meses, para moradores a partir de 18 anos, residentes na região da Zona da Mata. Após o final do curso, a pessoa sai formada e disponível para o mercado de trabalho.

Mas tal qual o sonho de um computador sem limites de armazenamento, a ideia é que o projeto gere ilimitados bytes de ideias, recursos, talentos e, é claro, orgulho nacional.

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