Amazônia+21: Marcelo Thomé, afirma que energia é a mola propulsora do desenvolvimento sustentável
Para o presidente da Federação das Indústrias de Rondônia (Fiero), Marcelo Thomé, a energia é a mola propulsora do desenvolvimento. Por isso, é essencial para a proteção da floresta e a geração de prosperidade a seus moradores. “A chegada da Energisa a Rondônia permite que o Estado avance na infraestrutura de distribuição, levando segurança energética a regiões com alto potencial produtivo, mas que sofriam com interrupções e má qualidade no fornecimento”, afirma Thomé.
A Energisa se prepara para levar energia a localidades remotas da Amazônia. O projeto foi anunciado pelo presidente do Grupo, Ricardo Botelho. Segundo o executivo, o projeto faz parte do engajamento da companhia, que tem as concessões dos estados de Rondônia e Acre, no programa do governo federal Mais Luz para a Amazônia.
Apenas em Rondônia, são mais de 4 mil consumidores com esse perfil, sem acesso à infraestrutura básica de energia. “O programa atende pequenos agrupamentos afastados, caracterizados pela ausência de densidade para viabilizar economicamente a ligação com o sistema”, explicou Botelho, que participou de um painel, ao lado de outros especialistas, durante evento preparatório para o Amazônia+21, Fórum Mundial Desenvolvimento Sustentável da Amazônia.
Vila Restauração, no Acre é exemplo de investimento
A experiência da Energisa na Vila Restauração, no Acre, ilustra as dificuldades e a necessidade de levar energia a localidades remotas. A comunidade tem cerca de 200 famílias e só é acessada de barco, em uma viagem que leva um dia. Para levar eletricidade ao local, a Energisa optou por um sistema de geração de energia solar, desenvolvido pela Alsol, empresa do grupo que desenvolve sistemas fotovoltaicos. Aqui, você assiste os depoimentos dos moradores e o impacto deste projeto na comunidade.
Assista ao vídeo com o depoimento de Marcelo Thomé, presidente da Fiero, sobre o trabalho da Energisa em Rondônia:
Em Rondônia, levar energia de qualidade a localidades remotas também é um desafio diário das equipes. Foi o caso da comunidade quilombola Pedras Negras, às margens do Rio Guaporé, em Alvorada do Oeste. No sábado, 10 de outubro, equipes da Energisa desceram o leito do Rio com cerca de cinco postes em uma balsa, transporte comum na região, para levar energia para a comunidade, que tem cerca de 60 moradores.
Energisa apoia o CVV durante a campanha Setembro Amarelo
A prevenção ao suicídio é uma necessidade. Todos os anos, mais de 12 mil pessoas tiram a própria vida no Brasil -- no mundo, as mortes por suicídio somam 1 milhão por ano. Por conta da urgência em diminuir esses números, a Associação Brasileira de Psiquiatria e o Conselho Federal de Medicina (CFM) realizam, desde 2014, a campanha Setembro Amarelo, que busca aumentar a conscientização sobre o tema.
Este ano, a Energisa ofereceu uma importante ajuda à campanha. Em parceria com o Centro de Valorização à Vida (CVV), possibilitou que os postes das ruas de Cuiabá e Várzea Grande servissem de apoio para fixação de cartazes com o número de atendimento do CVV.
A fixação dos cartazes nos postes foi prevista em lugares sensíveis e estratégicos. A ação foi realizada pelos próprios voluntários do CVV, depois de receberem da distribuidora todas as orientações de como instalar o material com a segurança.
Victor Hugo de Amorim, coordenador de Segurança e Saúde do Trabalho da Energisa Mato Grosso, reforça a sensibilidade do tema. “Todos os anos abordamos esse tema da prevenção ao suicídio internamente na empresa. E poder contribuir nessa ação do CVV é mais que oportuno, é incentivar outras empresas e instituições a abraçar o movimento. Cuidar das pessoas e da comunidade que vivemos são atitudes necessárias no nosso dia a dia”, afirma Amorim.
Se precisa conversar com alguém, acesso o site do CVV ou ligue para o telefone 188.
Saiba mais
Uma das ONGs mais antigas do país, o CVV atua no apoio emocional e na prevenção do suicídio através dos seus pontos de contato, pelo telefone 188, e também por chat, e-mail e pessoalmente. A ONG presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo.
Cerca de 97% dos casos de suicídio estão relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias. Segundo o CFM, o suicídio pode ser definido como um ato deliberado executado pelo próprio indivíduo, cuja intenção seja a morte de forma consciente e intencional, mesmo que ambivalente, usando um meio que ele acredita ser letal.
O estigma, o tabu e o preconceito, muitas vezes, dificultam a detecção do comportamento suicida, o que pode salvar vidas. O estigma resulta de um processo em que pessoas são levadas a se sentirem envergonhadas, excluídas e discriminadas. Um dos principais mitos relacionados ao suicídio é de que se trata de uma decisão individual. Na realidade, os suicidas, geralmente, estão passando por uma doença mental que altera, de forma radical, a sua percepção da realidade.
Canjica, fogueira e forró: a volta das Festas Juninas no Nordeste
O sonho da paraibana Airla Roberta Marques, de 31 anos, sempre foi casar na Festa de São João da sua cidade natal, Campina Grande, na Paraíba. Conhecido como “o maior São João do mundo”, o festejo arrebanha anualmente cerca de 2,5 milhões de pessoas durante todo o mês de junho, e conta com um tradicional casamento coletivo abençoado por muita canjica, fogueira e forró. Airla conheceu o noivo, Antonio Allef, no final de 2019. Os dois foram morar juntos no início de 2020 e planejaram o casório para o período junino daquele ano.
A pandemia, entretanto, chegou adiando tudo. Era a primeira vez desde 1986 que o evento não acontecia, e Campina Grande teve o primeiro junho triste de sua história. Airla e Antonio tiveram uma filha. Maria Heloisa nasceu de uma gravidez de risco, após Airla contrair Covid grávida. A superação fez com que o casal insistisse no antigo sonho e, em 2021, foram um dos 20 casais que se uniram numa celebração pequena organizada pela prefeitura da cidade de acordo com os novos protocolos sanitários.
Foi o segundo junho triste em Campina Grande, e o casamento aconteceu no sítio São João, nas imediações do município – sem convidados e, muito menos, festa. Em vez do abraço da família, um telão transmitia ao vivo os parentes de Airla e Antonio testemunhando seus votos. No lugar do sorriso dos noivos, máscaras. No altar, bandeirinhas coloridas e a imagem de São João lembrando o mês em que estavam.
– Foi bem estranho… feliz e triste. Dá vontade de casar de novo este ano – diz Airla, num misto de brincadeira e verdade. – Mas vai ser lindo levar a minha filha pela primeira vez ao São João!
A pequena Maria Heloisa vai testemunhar um retorno de respeito. Após o hiato de dois anos, Campina Grande se prepara para aquele que, muito provavelmente, será o maior São João já visto no Brasil, com festas diárias que acontecem de 10 de junho a 10 de julho. E a Energisa tem grande contribuição para isso: o Parque do Povo, local onde acontece o evento, foi contemplado com uma importante ação de modernização da sua estrutura, incluindo uma nova iluminação – mais econômica, moderna e eficiente.
O projeto de eficiência energética do Parque do Povo foi executado pela Energisa em parceria com a prefeitura da cidade num investimento total de cerca de R$ 500 mil, sendo quase R$ 295 mil aplicados na instalação de 90 refletores de LED e na substituição de 8 lâmpadas antigas por luminárias mais modernas. Por ser um material mais econômico, com mais luminosidade e maior vida útil, a iluminação de LED impacta diretamente na conta do município. Com esse projeto, a Prefeitura de Campina Grande terá uma redução de cerca de R$ 63 mil reais ao ano na iluminação pública do Parque do Povo. Em energia, a economia será de 146,67 MWh por ano, suficiente para abastecer cerca de 61 residências com consumo mensal de 200 kWh.
– Não será apenas o Maior São João do Mundo, mas com certeza a festa junina mais bem iluminada do planeta – diz com entusiasmo Márcio Zidan, diretor-presidente da Energisa no estado da Paraíba, acrescentando que em breve muitos outros projetos serão executados em prol do desenvolvimento local.
Entre as atrações confirmadas para os 25 dias de evento, destaque para Xand Avião e Flávio José, que estarão na abertura da festa; e Wesley Safadão, que vai tocar no encerramento. Elba Ramalho, como já é tradição, vai se apresentar no dia 23 de junho, véspera de São João, enquanto a novidade fica por conta de Juliette, que vai subir ao palco no Dia de São João.
Com mais de 30 anos de história, a Festa de São João de Campina Grande foi passando por várias transformações até alcançar o status de megaevento. Até os anos 80, era comum os festejos se espalharem nos clubes da cidade, como o Clube dos Caçadores, Gresse, Campestre, Campinense e Ypiranga. Havia ainda o São João de rua, das quadrilhas e dos movimentos culturais. Relatos apontam que em 1983, o Palhoção do Forró, instalado em um descampado que servia de sangradouro para o Açude Novo, já servia de apoio para o que viria a se chamar o “maior São João do mundo”. Anos mais tarde, a urbanização daquele espaço, onde hoje é o Parque do Povo, possibilitou melhorar a integração da população para a realização do grande festejo junino.
A Cidade Cenográfica, uma das atrações mais significativas que surgiu com a festa no Parque do Povo, é mantida até hoje. Tal qual um museu a céu aberto, o lugar reproduz icônicas construções do município, como a Câmara Municipal, a Catedral, o Cine Capitólio, o Cassino Eldorado e o Telégrafo Nacional. Além dela, continuam na festa tradições como a competição de quadrilhas, a corrida de jegues, a fogueira gigante, as ilhas do forró e o casamento coletivo – que este ano terá 80 casais.
– Este ano, a festa vai ter um gostinho especial – anima-se Rayssa Mayara Guedes, de 34 anos, assistente administrativa do RH da Energisa em João Pessoa. – Mês de junho para a gente é mais esperado e animado que fim de ano! Trabalhar nessa época é complicado, por isso que eu marco as minhas férias para agora!
À direita, Rayssa Mayara Guedes, assistente administrativa do RH da Energisa PB
Uma das maiores manifestações da cultura popular brasileira, as festas juninas foram criadas para celebrar a época de colheita e fartura que as chuvas de junho traziam para o interior do país. Daí a tradição das comidas feitas de milho, como a canjica, a pamonha, o curau e o bolo de fubá. E não é só na Paraíba. Todo o Nordeste mantém firme a rica tradição dos festejos, e em Sergipe não podia ser diferente.
De volta após a interrupção de dois anos por conta da pandemia, o São João na Praça, que acontece na praça General Valadão, Centro de Aracaju, também conta com o apoio da Energisa. Com abertura no dia 31 de maio, os festejos seguem até 23 de junho em parceria com a Prefeitura de Aracaju e a Federação do Comércio, com mais de 40 atrações, como trios pé de serra, apresentação de quadrilhas, grupos de cultura popular lançamentos de livros, barracas de comidas típicas e shows de artistas locais.
Presença assídua há mais de 30 anos nas festas juninas sergipanas, o músico, cantor e instrumentista Sena conta que, em junho, ele e sua banda (composta pelos três filhos, a mulher e a nora) só conseguem dormir de dia, tamanha a intensidade da agenda de shows nesse período.
– O povo não deixa a gente parar de tocar, é complicado de ir embora! – conta ele.
Com um repertório estritamente tradicional da música nordestina, como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e Trio Nordestino, Sena conta que se vê como uma resistência da cultura popular brasileira:
– Não tocamos outra coisa, pisadinha, sertanejo, nada. Só o tradicional, numa forma de manter viva essa cultura tão rica das nossas festas de interior.
Uma das brincadeiras tradicionais que Sena mais gosta de acompanhar é a “Festa do Mastro”, que acontece em Capela, município a poucos quilômetros da capital. De acordo com a tradição, o povo segue mata adentro para cortar um tronco de eucalipto e levar até a fogueira principal da cidade. Lá, besuntam o mastro de melado (também conhecido como “pau de sebo”), e quem conseguir subir até o topo, vence.
Visivelmente feliz com o retorno dos festejos juninos esse ano, Sena reflete:
– Acho que não vou encerrar a minha carreira nunca. Músico não se aposenta. E este ano, a felicidade tamanha que vai ser difícil parar de tocar.
Programação completa do São João 2022 de Campina Grande/PB:
10 de junho: Xand Avião, Flávio José, Nonato Neto e João Lacerda
11 de junho: Luan Estilizado, Zezo, Banda Palov e Mano Walter
12 de junho: Léo Santana, Pedrinho Pegação, Geovane Júnior e Alexandre Tan
14 de junho: Programação religiosa gospel
15 de junho: Kátia Cilene, Cavaleiros do Forró, Bob Léo Mercadoria e Forró do Nosso Jeito
16 de junho: Felipe Amorim, Fabiano Guimarães, Guilherme Ferry, Jhohny Garotinho
17 de junho: Aduílio Mendes, Rapha Melo, Nathan Vinícius e Avine Vinny
18 de junho: Felipe Araújo, Ton Oliveira, Diego Santana e Fabrício Rodrigues
19 de junho: Pedro Cavalcante, Raphael Moura, Filipe Rossi e Gusttavo Lima
21 de junho: Padre Nilson e Elson Júnior
22 de junho: Matheus Fernandes, Filipe Santos, Ramon Schnayder e Alok
23 de junho: Elba Ramalho, Nattan, Diego Faria e Tony Dumond
24 de junho: Juliette, Mari Fernandez, Os Gonzagas e Assisão
25 de junho: Vitória Freitas, Felipe Alcântara, Biliu de Campina e Israel e Rodolfo
26 de junho: Luka Bass, Gil Mendes, Jeito Nordestino e Bruno e Denner
28 de junho: Lipe Lucena, Forrozão das Antigas, Forró D2 e Limão com Mel
29 de junho: Eliane, Brucelose, Gegê Bismarck e Gustavo Mioto
1º de julho: Calcinha Preta, Os Três do Nordeste, Stella Alves, Banda Cascavel e Novinho da Paraíba
2 de julho: Magníficos, Donas da Farra, Cavalo de Pau, Zé Vaqueiro
3 de julho: Laís Menezes, Waldonys, Henry Freitas, Walkyria Santos e Niedson Lua
6 de julho: Raí, Forrozão Karkará, Matheus Alves, Lord Vinne e Japãozin
7 de julho: Sâmya Maia, Michel Barka, Márcia Fellipe e Solange Almeida
8 de julho: Dorgival Dantas, Victor Santos, Felipe Warley e Taty Girl
9 de julho: Santanna, Banda Mexe Ville, Felipe Lemos e Jonas Esticado
10 de julho: Wesley Safadão, Bizay, Gleydson Gavião e Capilé
Programação do São João na Praça em Aracaju/SE:
31 de maio: Bobinhos do Forró (16h), Quadrilha Unidos em Asa Branca (17h30),
Quinteto Sanfônico (19h)
1º de junho: Capunga do Forró (16h), Josivan do Forró (17h30)
2 de junho: Besquia (16h), Robson Batinga (17h30)
3 de junho: Vagner Lima do Acordeon (16h), Narcízio do Forró (17h30), Cebolinha (19h)
6 de junho: Gilvan Lima (16h), Edson Joy do Acordeon (17h30)
7 de junho: Trio Forró na Veia (16h), Dançando com Xote (17h30)
8 de junho: Joba Forró Rala Coxa (16h), Dançando com Xote (17h30)
9 de junho: Forró Pé Quente (16h), Rildo Forró Triangado (17h30)
10 de junho: Santana Forró Baião da Penha (16h), Caçula do Forró (17h30), Casaca de Couro (19h)
13 de junho: Karmem Koreia (16h), Retalho Nordestino (17h30)
14 de junho: Paulo Ricardo (16h), Forró Chique Chique (17h30)
15 de junho: Gilsinho do Forró (16h), Café Suado (17h30)
17 de junho: Edilson do Acordeon (16h), Gilmar Zabumbeiro/ Forró Garoa Nordestina (17h30), Balança Eu (19h)
18 de junho: Jailson do Acordeon (11h), Joãozinho Popular (12h30)
20 de junho: Trio Ximbica (16h), Chiquinho do Além-mar (17h30)
21 de junho: Adriano Forró Topado (16h)
22 de junho: Gilvan do Rojão (16h), Zé Costa e Forrozão Mandacaru (19h)
23 de junho: Robinho do Forró (16h), Quadrilha Século 20 (17h30), Sena Forró na Roça (19h)
Sustentabilidade: Energisa inaugura dois parques de energia solar em Rio do Peixe/PB
O Grupo Energisa está de volta ao mercado de geração centralizada (mais de 50MW de potência) com dois empreendimentos que têm nome de hidrelétrica, mas são 100% de matriz solar.
Acabam de entrar em operação os parques solares Rio do Peixe I e II, na Paraíba, com 70MWp de capacidade instalada destinada à comercialização no mercado livre. A nova operação segue a diretriz já anunciada de apostar exclusivamente em energia limpa e aproveitar as sinergias com os outros negócios do Grupo, como a distribuidora de energia da Paraíba, uma das maiores do grupo.
Os parques solares Rio do Peixe I e II, localizados no Estado da Paraíba, detém 70 MWp de capacidade instalada total. O investimento foi de R$ 334,5 milhões, com geração de cerca de 600 empregos na região durante o período de implantação. Os empreendimentos possuem o certificado global de energia limpa I-REC, que agrega valor ao Megawatt gerado e confirma sua origem de fonte renovável.
A construção destas usinas faz parte da estratégia de diversificação do portfólio do Grupo Energisa. A companhia já atua em geração solar distribuída e agora tem seu primeiro empreendimento de geração centralizada em operação comercial – e justamente com uma fonte limpa.
Nos próximos cinco anos, a energia gerada nestes parques será comercializada no mercado livre pela (re)energisa, marca voltada para os negócios não-regulados que traz um ecossistema de soluções para acelerar a transição energética de nossos clientes. Além de levar maior confiabilidade energética para a região e reduzir perdas elétricas para os clientes, as duas usinas vão evitar a emissão de cerca de 15 mil toneladas de CO2 por ano na atmosfera.