Clientes contam como a energia está transformando suas vidas
Prestes a completar 3 anos de atuação em Rondônia, a Energisa acaba de colocar no ar mais uma campanha publicitária e os rostos e depoimentos exibidos em tevês e sites de todo o estado são de personagens reais. São moradores e empreendedores de Rondônia impactados positivamente pelos R$ 1,7 bilhões investidos pela empresa, por pequenas e grandes obras que surgiram em todas as cidades do estado. Cada um conta sua própria história.
Marilia Macedo é produtora da maioria dos vídeos que a empresa veicula na playlist. Funcionária da produtora HR Digital, já esteve em Espigão do Oeste, Alvorada D’Oeste, em todos os municípios da BR-429, em distritos de Porto Velho, em Nova Dimensão, Ji-Paraná, Rolim de Moura, entre outros lugares. Ela conta o que tem visto pelo estado.
“Acho que já rodei uns 2 mil Km atrás dessas histórias. Fomos a muitos lugares de difícil acesso, conversamos com pessoas humildes e empresários. Em muitos lugares, a rede atravessa rios, vegetação, mas está chegando para muita gente que não tinha energia ou tinha rabicho, energia sem segurança, de baixa qualidade. A transformação é visível, embora a gente ainda ouça reclamações”, conta.
O diretor presidente da Energisa, André Theobald, conta que as histórias e relatos que Marília capta pelo estado são motivo de alegria e energia para continuar. Ele usa o material em apresentações para acionistas, em conversas com jornalistas e com os próprios colaboradores, além de mostrar para o regulador, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e para o Ministério de Minas e Energia (MME), que são parceiros em muitos dos projetos que a Energisa toca.
“Com a pandemia, como as viagens ficaram restritas, muitas vezes os vídeos são a melhor forma de mostrar o que estamos fazendo”, diz, lembrando que parte dos investimentos é subsidiada por programas do setor elétrico, mas o grupo adianta os recursos e é responsável por gerenciar as obras.
Mato Grosso crescendo: redes de energia vão acompanhar avanço econômico
O quinto Levantamento da Safra de Grãos feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) aponta uma nova megaprodução para o país neste ano. Serão 268,2 milhões de toneladas, a maior parte soja. Dentre as regiões produtoras, Mato Grosso se destaca com quase 30% do total.
O bom desempenho consolida novamente previsões para o estado, que deve produzir sozinho até 2030 127,71 milhões de toneladas de grãos e carne bovina, conforme dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA).
Hoje Mato Grosso possui 75% da produção física e industrial ligada ao agronegócio, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal do IBGE. Para Pedro Máximo, coordenador do Observatório da Indústria da FIEMT, o fortalecimento do agro também significa, o crescimento de todo setor industrial mato-grossense.
“O estado de Mato Grosso tem uma particularidade muito importante que a sua matriz industrial está amplamente conectada com a produção agrícola. É um setor agro pujante, puxa a indústria do estado junto”, afirma Pedro Máximo. O coordenador também explica que dentro do setor estão inclusos a produção de Etanol e biocombustíveis, adubos e fertilizantes, além de alimentos, como frigorífico.
Para atender a demanda por distribuição de energia, grupos de trabalho da Energisa está mapeando dentro do planejamento de investimento da companhia um mapa de calor para crescimento econômico. Esse trabalho é feito a partir do diálogo com as prefeituras e governo do estado, assim como conversas com empresas que estão traçando a criação de novos empreendimentos. A previsão é que sejam investidos mais de R$ 150 milhões em todas as regionais para que as redes suportem o crescimento da demanda de energia de forma planejada e estável.
“A gente está inserido na região que é a maior produtora rural do país. E o agronegócio tem um papel de extrema importância na nossa economia, gerando empregos no estado. Para que tenha o crescimento de negócios agrícolas, é preciso energia. Por isso, a gente investe nessas regiões”, afirma José Nelson Quadrado Junior, gerente de operações da Energisa em Mato Grosso.
No eixo agrícola do oeste-norte do estado, a Energisa vai investir quase R$ 33 milhões para aumentar a potência de subestações em Nova Mutum, Lucas do Rio Verde e Diamantino. Em Sinop e Sorriso, que já tiveram obras em subestações, estão sendo instalados componentes para blindar a rede. “São equipamentos que nos auxiliam na hora de fazer intervenções pra manutenção até mesmo sem o desligamento da energia, evitando que clientes fiquem sem luz”, destacou o gerente.
Outra preocupação é com as obras da Ferronorte. A ferrovia vai cortar o estado, melhorando o escoamento da safra. A concessionária já está em contato com a empresa responsável pelo projeto, garantindo todos os recursos de infraestrutura para a construção.
Para Neurilan Fraga, presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, “a economia de Mato Grosso se destaca como uma das mais fortes do país. Impulsionado pelo agronegócio, o estado apresenta números muito positivos, que se traduzem em desenvolvimento, contas equilibradas e maior capacidade de atrair investimentos”.
Instituto Ciranda oferece aulas de música para alunos surdos
O Instituto Ciranda, projeto realizado em Mato Grosso, está desenvolvendo um trabalho que oferece cursos de músicas para alunos surdos no Centro Estadual de Atendimento e Apoio ao Deficiente Auditivo (CEAADA).
As aulas tiveram início na pandemia, de forma on-line atendendo jovens e adultos. Nessa turma, eram atendidos alunos até de fora da cidade. Porém, com a volta presencial das aulas presenciais, o Instituto uniu forças com o CEAADA levando até a escola professor, intérprete e instrumentos para poder atender os alunos. Atualmente, são atendidos 23 alunos com a faixa etária entre 9 e 12 anos, que são acompanhados pelas professoras da escola, uma professora de música e uma intérprete de língua de sinais.
De acordo com Jill Margarete, professora licenciada em música e mestranda em estudos de cultura contemporânea, essas aulas exigem bastante concentração e memorização. E como a aula prende a atenção, os alunos conseguem desenvolver o cognitivo e a coordenação motora. “Eu busquei trazer pedagogos que trabalhassem muito a questão do corpo e movimento para que eles sintam, já que não escutam. Trabalho com atividades lúdicas e de imitação para que eles sintam, reproduzam e aprendam os formatos musicais com figuras simples” diz Jill.
João Lucas, de 16 anos, é um dos alunos do projeto. “Estou participando da aula de música para surdos do Instituto e achei muito bom. Quero voltar mais vezes para participar das aulas e vivenciar isso. Observar a professora me faz aprender muito”, comentou. Maysa Feleiro, intérprete de libras, explica que “mesmo com a falta da audição, tem pelo menos o visual que é mais aguçado. E, apesar de não ouvirem a música, eles conseguem sentir”.
Para Luciene Bená, pedagoga da escola, essas aulas fazem muita diferença para as outras disciplinas. “O aprendizado dos alunos não é de imediato, mas quando eles conseguem ter contato com a música e sentir a vibração, é possível ver como eles são capazes de desenvolver a musicalidade”, explica Luciene.
Concertos com audiodescrição
Outro projeto realizado pelo Instituto é a audiodescrição para cegos durantes os concertos. Ou seja, um profissional da área descreve em palavras as imagens que estão acontecendo no momento para os deficientes visuais que estão na plateia. “Assim, eles conseguem ouvir e criar a imagem em tempo real, acompanhando de perto o espetáculo”, ressaltou o coordenador executivo, Deivis Teixeira.
Para Mariana Ferreira, que possui baixa visão, participar do evento foi uma experiência única. “Eu nunca tinha presenciado aqui no estado de Mato Grosso, um projeto tão maravilhoso com audiodescrição. Foi muito importante, principalmente na descrição do que estava acontecendo no palco. Eu pude acompanhar meus filhos. A audiodescrição foi perfeita pra gente poder entender o que está no palco e o que está acontecendo. As pessoas de baixa visão podem sentir de verdade o que está acontecendo ali. Amei”, contou Mariana.
Como participar das aulas
A Energisa é um dos patrocinadores do projeto, que também oferece aulas de violino, viola, violoncelo, contrabaixo, flauta transversal, clarineta, oboé, fagote, trompa, trompete, trombone, bombardino, tuba, percussão, coral e musicalização infantil. “A Energisa tem trabalhado para estar perto da sociedade e participar do desenvolvimento dela. Poder incentivar a musicalização e poder oferecer oportunidades para esses alunos é um investimento no futuro do nosso estado”, comenta Ana Carolina Ribas, gerente de Gestão e Projetos da Energisa.
“Nesses 18 anos, a gente viu de muito perto a importância das parcerias, da compreensão das pessoas e, por extensão, das instituições. Em olhar para esse trabalho e ver que é algo que tem real impacto e querer estar junto. O Instituto Ciranda se sente muito honrado por ter a parceria da Energisa. Especialmente pela proximidade que vem sendo construída”, afirma o maestro Murilo Alves.
Além das aulas, o Instituto também oferece um apoio social para as crianças. Deivis explica que, em muitos momentos, a realidade desafiadora faz com que preocupações podem atrapalhar o aprendizado dos alunos. “A gente procura ter esse olhar lá da realidade de onde ele vive, pra gente conseguir potencializar tudo o que for possível nos momentos das aulas e pra que de fato ele aprenda”, afirma o coordenador Executivo.
Crianças e jovens surdos que desejam participar das aulas também podem participar mesmo que não sejam alunos do CEAADA. Basta os responsáveis procurar o Instituto Ciranda para poder ajustar com a escola o atendimento pelo telefone: (65) 3623-1239.
ES Mais+Gás: Governo e iniciativa privada querem ampliar fornecimento e consumo de gás natural e biometano
O Governo do Espírito Santo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento (Sedes), realizou, nessa terça-feira (06), o lançamento do novo programa ES Mais+Gás. O lançamento ocorreu durante a abertura da 17ª MecShow e 11ª ES Oil&Gas Energy.
Conduzido pela Sedes, o programa reúne o trabalho de 22 entidades públicas e empresas privadas, que, ao longo de 11 meses, atuaram para criar um plano que pretende impulsionar o desenvolvimento sustentável do Espírito Santo, a partir do gás natural e do biometano. Esse é mais um passo dado pelo Estado na agenda para a descarbonização da economia e de mudanças climáticas.
Nosso estado tem se tornado referência na transição energética. O Plano de Descarbonização e o Programa de Mudanças Climáticas têm se tornado modelos para os demais estados da federação. Como presidente do Consórcio Brasil Verde, uma iniciativa dos Governadores pelo Clima, nós temos defendido programas e soluções para cumprir as metas de Paris e que não deixemos apenas nas costas do Governo Federal esse cumprimento da meta. E o Espírito Santo vem fazendo sua parte e esse programa vem ao encontro do que buscamos, que é ter energias renováveis, e o gás é um dessas oportunidades que temos. Também vai aumentar a oferta e assim teremos, além da diminuição da emissão de carbono, um estado cada vez mais competitivo", afirma o governador do estado, Renato Casagrande.
O Programa ES Mais+Gás teve quatro macro objetivos definidos. São eles: reduzir a emissão de gases de efeito estufa; estabelecer uma matriz energética robusta, eficaz e diversificada; impulsionar o desenvolvimento econômico sustentável do Espírito Santo; e transformar o estado no principal hub integrado de gás de alta competitividade do país. Além disso, o programa também contempla 86 planos de ação que devem ser realizados pelas empresas e entidades participantes do grupo de trabalho, ao longo dos próximos dez anos.
Durante o lançamento, foram apresentados os principais resultados esperados com a implantação do Programa ES Mais+Gás, com destaque para a redução de 9,78% das metas do Plano Estadual de Descarbonização do Espírito Santo até 2026, e com 62,5% dessas metas até 2034. A diversificação dos combustíveis utilizados na indústria e no transporte é uma das ações previstas para atingir essa redução.
De maneira inovadora e criativa, o Espírito Santo colocou de pé o nosso Plano Capixaba de Descarbonização, que pressupõe a transição energética, a substituição da energia de origem fóssil por energia renovável. E é nesse contexto que nós estamos lançando o ES Mais+Gás, para que a gente possa construir os meios e a infraestrutura necessária para estimular o consumo e também a oferta, em condições compatíveis, considerando que o gás natural é muito menos emissor de CO2 e é o primeiro estágio que nós precisamos para ampliar outras energias renováveis, como a solar, a eólica, o biometano e o hidrogênio verde. Organizamos parceria sólida do Governo do Estado, com empresas privadas de todos os segmentos da cadeia do gás natural e diversas instituições públicas para consolidarmos o lançamento desse programa", destaca o vice-governador e secretário de estado de desenvolvimento, Ricardo Ferraço.
O programa também visa a oferecer mais segurança e confiabilidade no fornecimento de energia, além de mais competitividade para os consumidores, com a diversificação da matriz energética do estado. Para isso, propõe a elevação no consumo diário de gás natural dos atuais 2,3 milhões de metros cúbicos para 2,8 milhões de metros cúbicos em 2026, e de 7 a 15 milhões de metros cúbicos em 2034. Outro importante avanço possibilitado pelo ES Mais+Gás é a produção pioneira de biometano no Espírito Santo. A expectativa é de que a produção diária alcance 50 mil metros cúbicos em 2026 e 300 mil de metros cúbicos em 2034.
O desenvolvimento do Espírito Santo, principalmente no interior do estado, também é esperado com a ampliação na rede de distribuição de gás natural. Serão 1.560 quilômetros de rede até 2034, 1.020 quilômetros a mais do que o atual, alcançando 26 cidades do Estado, o dobro de 2024.
Estes são alguns dos diversos investimentos previstos para o setor de gás natural e biometano no Espírito Santo possibilitados pelo Programa ES Mais+Gás. Serão até R$ 7 bilhões nos próximos dois anos e R$ 20 bilhões até 2034.
Também foi nomeado o Colegiado Gestor que acompanhará a execução das ações previstas no programa. Os representantes são do Governo do Estado, Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo (Ales), Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) e empresas ES Gás, BW Energy e Grupo Imetame.