Energisa levará energia limpa para 90 mil famílias de Rondônia até o fim de 2021
Até o fim do ano, quando a Energisa encerra a primeira etapa do plano de transformação da infraestrutura de energia que desenvolveu para Rondônia, 90 mil famílias estarão utilizando energia mais limpa, fornecida pelo Sistema Interligado Nacional (SIN). Elas deixarão de ser abastecidas pelas poluentes e barulhentas usinas térmicas a diesel. Passarão a receber a mesma eletricidade que atende a maioria dos brasileiros com segurança e qualidade. Na prática, sofrerão menos com oscilações da tensão e terão mais possibilidade de expansão na oferta de energia.
A integração ao SIN é parte do pacote de R$ 1,7 bilhão em investimentos da Energisa nos três primeiros anos de operação da empresa no estado. Para isso, a empresa projetou a construção de 18 novas subestações de energia até 2022. São elas que possibilitam levar a energia em alta tensão gerada por hidrelétricas, térmicas, usinas solares e eólicas em todo o país para as redes de média e baixa tensão locais, que chega até a casa dos clientes. Com as redes locais ligadas nesse sistema, já foi possível desligar quatro usinas a diesel, outras oito serão desligadas até o fim do ano e mais uma em 2022.
Fabrício Sampaio, diretor técnico da Energisa em Rondônia, lembra que, diferentemente das usinas a diesel, que operam isoladas, sem nenhum sistema de backup (redundância), o SIN é programado para dar a maior segurança possível ao cliente. “Isso proporciona mais qualidade e segurança na eletricidade que abastece a população e os grandes e pequenos empreendimentos no estado”, explicou.
Mais de 72 mil famílias se beneficiam dos descontos da Tarifa Social
Mais de 72 mil famílias de Rondônia já se beneficiam de descontos na conta de luz da Tarifa Social. É o caso da dona de casa Lucimar Oliveira Silva, de 63 anos, que se cadastrou para receber o subsídio de 100% na conta de luz durante a pandemia de Covid-19 e manteve a redução na tarifa de 65% após o fim do desconto integral.
Para isso, ela fica atenta ao consumo, já que o desconto, pelas regras vigentes, é progressivo: quanto menor o consumo, maior o desconto. Além disso, não perde de vista o prazo de recadastramento. “Ajuda muito. Dei sorte de estar com todos os documentos em dia, mas estou de olho no prazo e na conta. Assim, que a situação acalmar irei renovar meu cadastro e informar a distribuidora”, afirma Dona Lucimar.
Desde o início da crise do coronavírus, houve um aumento na procura pelo benefício. Em apenas um mês, o número de clientes cadastrados aumentou 9%. A Energisa fez um trabalho intenso de esclarecimento da população para garantir que todos os que têm direito ao desconto se beneficiem do desconto.
“A Tarifa social é um instrumento importante, pois ajuda no planejamento financeiro das famílias mais vulneráveis”, afirma Fernando Tupan, gerente de serviços comerciais da Energisa Rondônia.
Para solicitar a Tarifa Social, o cliente deve se inscrever no Cadastro Único (CadÚnico) e ter o seu Número de Identificação Social (NIS), que pode ser obtido no Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) do seu município.
Serviços que colocam distribuidoras da Energisa entre as melhores do país são compartilhados por todo o Grupo
Layne Souza é operadora no Centro de Operações Integradas (COI) da Energisa na Paraíba e também foi para a cerimônia em Brasília, onde recebeu o prêmio de melhor distribuidora de Energia do país. Além do troféu, quase voltou para casa com uma vaga no Acre, onde vários de seus conterrâneos estão ajudando a transformar a infraestrutura elétrica do estado.
No táxi, a caminho da premiação, Layne pôde conversar com José Adriano, diretor-presidente da Energisa Acre, que contou que havia levado 7 colaboradores da Paraíba para o Departamento de Operações do Acre, e que tinha acabado de saber que a transferência do oitavo já estava aprovada:
– A experiência de vocês tem sido muito importante para fortalecer nossa operação. E estados como Acre e Rondônia, onde estamos transformando a infraestrutura elétrica, são uma oportunidade para quem quer crescer na carreira – disse José Adriano.
O resultado na premiação das melhores distribuidoras do país coloca o Grupo como o mais bem avaliado do país, vencendo 8 de 15 categorias da premiação (55% das categorias, das quais 2 nacionais). O Grupo levou um prêmio a mais do que no ano passado. Foram 4 distribuidoras vencedoras da Energisa em 2022: Paraíba, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Tocantins.
Em Itabaiana, interior de Sergipe, é mais comum um adolescente que saiba tocar um instrumento do que jogar futebol. Isso porque a cidade, a 54 quilômetros da capital, tem a música em sua essência. E a grande responsável por isso é a Sociedade Filarmônica Nossa Senhora da Conceição, cuja origem data de 1745, e que oferece formação musical gratuita para jovens da cidade e arredores, além de agregar uma dezena de grupos musicais – sendo o maior deles a Orquestra Sinfônica de Itabaiana, destino de muitos desses novos talentos sergipanos.
A Filarmônica é um projeto importantíssimo para a cultura sergipana, que edifica e coloca a pessoa num lugar de destaque na sociedade no sentido de oferecer, através do caminho da música, um trabalho digno e importante para ela”, afirma o maestro Valtenio Alves de Souza, vice-presidente da Sociedade Filarmônica e regente da Banda Sinfônica da instituição.
Há 45 anos na instituição, Valtenio conta que o projeto social aceita crianças a partir dos 7 anos para o processo de musicalização através da flauta doce. Com cerca de 10 anos, os alunos já começam a fazer aulas com instrumentos adaptados para o tamanho delas, como violinos, violoncelos e tambores menores.
Essa formação de base é o que possibilita, mais tarde, que o adolescente inicie as aulas de instrumentos como clarinetes, trompetes e oboés com uma bagagem grande já absorvida, para poder ingressar nos conjuntos da instituição.
Com patrocínio da Energisa, a Filarmônica é um exemplo de formação cultural no Brasil. Ao todo, o projeto já chegou a ter 600 alunos. Com a pandemia, houve uma evasão natural e, hoje, contam com 380 jovens em sala de aula – número que, segundo o maestro, está voltando a crescer.
A Filarmônica de Itabaiana guarda não só uma memória da música instrumental de Sergipe. Ela é patrimônio do Brasil. É importante que os brasileiros desta e de outras gerações entendam que é compromisso de cada um de nós apoiar instituições que priorizam a salvaguarda da nossa cultura. O Grupo Energisa tem esse compromisso e se orgulha em poder trilhar essa caminhada pela democratização da cultura através da inclusão de jovens nas aulas de música, na manutenção da própria orquestra e na formação deste repertório de novos talentos”, destaca Delânia Cavalcante, Coordenadora de Investimento Social da Energisa.
Ao todo, a Filarmônica de Itabaiana conta com 12 grupos musicais, entre eles, as bandas Infanto-Juvenil, Jovem e Sinfônica, e as orquestras Experimental, Preparatória e Sinfônica – ápice da música erudita, hoje com 60 integrantes, além de diversas formações de música de câmara, como o quinteto de cordas e o quarteto de saxofone.
É lindo ver hoje músicos que tocam conosco em diversos grupos, como a orquestra sinfônica, ou que são nossos professores, que começaram no projeto ainda crianças. Isso nos enche de orgulho”, emociona-se o maestro.
É o caso do sergipano Laedson Santos Souza, de 23 anos, contrabaixista da Orquestra Sinfônica de Itabaiana. Nascido em Moita Bonita, município vizinho de Itabaiana, Laedson começou a aprender trompete aos nove anos em um projeto social no qual Valtenio lecionava.
O trabalho de musicalização levou o jovem a descobrir, no início da adolescência, sua verdadeira paixão: os instrumentos de corda, mais especificamente, o baixo. Dono de um talento natural para a guitarra e o baixo elétrico, não demorou para que o maestro o convidasse para ter aulas de baixo acústico na Filarmônica.
Assim que começou as aulas, Laedson ingressou imediatamente na orquestra de cordas da Filarmônica, ainda aos 14 anos. Aficionado por jazz, o jovem músico mergulhou nos estudos do instrumento e, hoje, além de ser contrabaixista da Orquestra Sinfônica de Itabaiana e dar aula de violão e guitarra na Filarmônica, também está se formando na faculdade de música da Universidade Federal de Sergipe, com um trabalho sobre as teorias musicais do jazz e do blues.
Foi no projeto social de Itabaiana que me descobri. A Filarmônica é um universo musical, permite que a gente aprenda um pouco de tudo, tenha diferentes experiências, funcionando como um verdadeiro oásis em Sergipe. Temos uma lutheria própria dentro da instituição, fabricamos nossos próprios violinos. Isso é algo raro. Ter entrado em contato com tantas possibilidades aqui dentro abriu meus olhos e fez com que hoje eu seja um estudante de música muito melhor dentro da minha formação acadêmica”, elogia Laedson.
Não à toa, os acordes do projeto são ouvidos em todos os cantos do país, onde diversas orquestras de peso, como OSB e Petrobrás Sinfônica, possuem instrumentistas oriundos de Itabaiana em seus quadros.
A importância dos conjuntos e bandas instrumentais de interior é gigantesca na formação dos músicos do país. Pode perguntar para a maioria dos músicos de orquestras brasileiras onde eles começaram: 90% vai dizer que foi numa banda ou grupo de sua cidadezinha do interior. E Itabaiana contribui muito para isso”, ressalta Valtenio.
Além do apoio à Filarmônica de Itabaiana, a Energisa também patrocina outro importante projeto na cidade: o Parque dos Falcões, santuário a céu aberto que abriga mais de 400 aves e é o único centro de criação, multiplicação e preservação de aves de rapina da América do Sul. Conheça esta história!