Como funciona o kit solar criado pela Energisa para o Ilumina Pantanal
Desenvolvido pela Energisa, em parceria com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e o Governo do Mato Grosso do Sul, o Ilumina Pantanal tem como objetivo levar energia elétrica limpa para mais de cinco mil pessoas que vivem em áreas remotas na região do Pantanal até o ano que vem. A companhia e o governo federal investem mais de R$ 134 milhões no projeto.
Após mais de cinco anos de pesquisa a solução encontrada foi um kit de energia solar, composto por quatro placas e bateria de lítio. Ele atende a duas premissas básicas: oferece tecnologia que não agride o bioma e é composto por materiais com volume e peso baixo, por questões logísticas.
Este kit é instalado nas casas da região, junto com tomadas e lâmpadas em LED, e pode alimentar também uma televisão e uma geladeira. A bateria armazena energia e pode atender às necessidades da residência por até dois dias sem captação, devido a chuvas ou tempo nublado. Cada kit custa R$ 64 mil e é bancado pelo Programa Luz Para Todos, do governo federal.
Reconhecimento internacional
O Projeto Ilumina Pantanal foi indicado a um dos mais importantes prêmios de inovação em geração de energia solar do mundo, o Solar & Storage Live Awards 2021, concedido pela Solar Energy UK, organização britânica sem fins lucrativos que representa a cadeia de energia solar, com mais de 230 associados.
Para o diretor-presidente da Energisa Mato Grosso do Sul, Marcelo Vinhaes, a indicação do Ilumina Pantanal ao Solar & Storage Live Awards 2021 reforça o orgulho que o grupo tem do estado.
“É o nosso Pantanal sendo destaque internacional com a Energisa levando essa iniciativa para um dos maiores encontros em energia renovável do mundo. Seguiremos investindo continuamente em inovação e sustentabilidade. Temos a convicção de que criamos uma solução pioneira e robusta que vai contribuir, de forma significativa, para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e para o desenvolvimento sustentável deste que é considerado um Patrimônio Natural da Humanidade”, declara.
O Ilumina Pantanal concorre com outras duas iniciativas na categoria International Solar and/or Storage Project of the Year, ou Projeto Internacional do Ano Solar e/ou de Armazenamento, na tradução para português. A solenidade de premiação será entre os dias 23 e 25 de novembro em Birminghan, na Inglaterra.
Investimentos da Energisa em Costa Marques alcançarão R$ 30 milhões até dezembro
Até o fim de 2022, o município de Costa Marques terá recebido R$ 30 milhões em investimentos da Energisa para novas ligações, expansão e modernização da rede elétrica. Os investimentos começaram em outubro de 2018, quando a empresa assumiu a concessão. Só este ano, serão mais de R$ 1,4 milhões. As iniciativas já passaram por várias fases, de ações emergenciais a grandes obras de infraestrutura, passando por projetos para ampliar o acesso à energia e melhorar a experiência do cliente.
Segundo André Theobald, diretor presidente da concessionária, os primeiros três anos foram focados na transformação da infraestrutura energética, para melhorar a qualidade e a confiabilidade no sistema. “Os projetos de 2022 serão uma nova fase para resolver problemas históricos e ampliar a oferta de energia”, afirma, frisando que, em todo estado, serão R$ 742 milhões, metade dos quais destinados à expansão e novas ligações.
Manutenção preventiva
Uma das principais frentes de atuação da Energisa são as manutenções preventivas, também chamadas de desligamentos programados porque parte dos serviços, como podas e trocas de equipamentos, por segurança, precisam ser feitos com a rede desligada.
Em 2021, foram 17 manutenções preventivas realizadas em Costa Marques que resultaram na melhoria de 45% da qualidade de energia, comparando os indicadores de 2021 com ano anterior. Os índices estão dentro das metal da Aneel, órgão regulador do setor, que estabelece parâmetros de qualidade.
O diretor frisa que episódios de falta de energia podem ocorrer, provocadas por fatores climáticos, acidentes de trânsito e até intervenções indevidas na rede. A modernização do sistema, o aumento no número das equipes e as manutenções preventivas contribuem para que o fornecimento seja retomado no menor tempo possível, atingindo o menor número de clientes.
“Nas áreas urbanas, onde há grandes concentrações de clientes, tecnologia e automatização das redes possibilita que façamos manobras para reduzir o impacto das ocorrências. Mas para o interior, o acesso as localidades ainda é um desafio, mas aumentamos o número de equipes, temos uma frota mais adequada para a realidade do nosso estado”, explica.
Investimentos no dia a dia dos clientes
Os recursos investidos no município também têm como foco a economia de energia por meio do Programa de Eficiência Energética, regulado pela Aneel. Em treze ruas da cidade também é possível ver a atuação da Energisa contribuindo com o poder público, responsável pela gestão da iluminação pública, para a economia de energia. A troca de 286 lâmpadas pelo modelo LED, realizado em 2020, proporcionaram a redução de 225 MWh por ano.
São Gonçalo Beira Rio, Cuiabá, Mato Grosso. No quintal de Dona Domingas Leonor da Silva, uma semente foi germinada. Regada com dedicação por mãos que moldam o barro da cerâmica e fazem gestos de dança, brotou forte. Das margens do Rio Cuiabá, desabrochou embalada pelas violas de cocho e hoje, frondosa, é admirada pelo mundo todo.
Batizado de Flor Ribeirinha pela própria Domingas, o grupo de dança idealizado e fundado por ela no quintal de sua casa, há quase 30 anos, trabalha no resgate, manutenção, proteção e difusão da cultura popular da região, sobretudo o siriri e o cururu (dança e ritmo tradicionais), acumulando prêmios por onde passa. O mais recente deles foi conquistado neste mês de julho: o troféu Golden Peak, na Bulgária, onde acontece um dos maiores festivais internacionais de dança folclórica.
– Minha avó é uma mulher muito especial, com uma energia única, que desde jovem se encantou e quis manter viva a nossa cultura – diz Avinner Augusto da Silva, neto de Dona Domingas e, hoje, coreógrafo do grupo.
Com patrocínio da Energisa, que apoia o projeto mato-grossense em diversos campos de atuação – como na manutenção das oficinas de finais de semana para os moradores locais e nos espetáculos pelo Brasil –, o Flor Ribeirinha nasceu e atua de forma marcante na comunidade histórica de São Gonçalo Beira Rio. Rico polo de cultura popular brasileira, lá são preservadas as tradições cuiabanas de celebrações tradicionais das festas de santos, por exemplo, assim como a transformação da argila em cerâmica, a produção de comidas e bebidas típicas, a confecção e uso da viola de cocho, além do modo de vida dos ribeirinhos.
– A Associação Cultural Flor Ribeirinha é um projeto social que vai além da dança, atuando na proteção e expressão da cultura regional. Muito mais do que distribuir energia elétrica, a Energisa tem como propósito promover o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida da sociedade, onde os avanços tecnológicos caminham lado a lado da identidade cultural –, destaca Ana Carolina Ribas, gerente de gestão e projetos da Energisa.
Amante do siriri desde pequena, Dona Dominga quis preservar a expressão cultural que lhe fazia feliz e orgulhosa de ser quem é e vir de onde vem. Na década de 80, a cuiabana começou a reunir os mestres que detinham aquele saber popular tão rico, senhores e senhoras da região, entre músicos e bailarinos, para formar um grupo, chamado por ela de Nova Esperança e levar o siriri para além das fronteiras de São Gonçalo.
– Nessa época, a nossa cultura popular enfrentava muito preconceito, sendo mal vista mesmo pelas pessoas daqui da região. Não valorizavam e não entendiam a importância dessa tradição tão rica – conta Avinner. – Essa primeira iniciativa foi muito importante para o siriri, a viola de cocho, ser mais vista pela própria população daqui.
No entanto, como os integrantes eram já senhores de idade, o grupo não durou muito, e o Nova Esperança morreu junto com seus baluartes. Apesar da dor, a então jovem Dona Dominga não desistiu. Chamou os netos de seus mestres – crianças que ouviam e respiravam aquela cultura desde pequenas – para brincar de dançar o siriri em seu quintal. Sem saber, Dona Dominga germinava ali a verdadeira nova esperança.
– Eu era uma criança de colo nessa época, mas já participava assistindo a tudo no quintal da minha avó. Cresci nutrindo essa paixão imensa pela nossa cultura – relembra Avinner.
As crianças viraram adolescentes e a ideia veio em seguida: fundar, agora sim, um grupo de dança capaz de preservar e disseminar a cultura do siriri. Nascia assim, em 1993, o Flor Ribeirinha. Avinner, então com 10 anos, virou mascote da companhia. Não demorou muito para se tornar coreógrafo, assumindo a direção de movimento do grupo em 2004.
Em 2013, Avinner e D. Dominga julgaram ser a hora de tentar levar o Flor Ribeirinha para fora de Mato Grosso, inscrevendo a companhia no renomado Festival de Joinville, em Santa Catarina. Sem pretensões de concorrer a nenhum prêmio, o grupo não só se apresentou, como foi ovacionado pela plateia presente, chegando à final e conquistando o quinto lugar. Desde então, o grupo já se apresentou em diversas festas dentro e fora do país, e foi selecionado para três competições internacionais de folclore: Cheonan World Dance Festival na Coreia do Sul, em 2016, onde tirou o segundo lugar; 18º Festival Internacional de Arte e Cultura na Turquia, em 2017, sua primeira vitória fora do Brasil; e este ano, na Bulgária, onde acaba de conquistar o maior prêmio do festival.
Para 2022, Avinner conta que o grupo Flor Ribeirinha prepara uma turnê nacional que irá circular pelas cinco regiões do Brasil, a partir de setembro – projeto também apoiado pela Energisa, através da Lei Rouanet, no valor de R$ 364 mil.
Além do grupo de dança, o projeto cresceu ao longo dos anos, ganhando relevância sem esquecer sua principal missão: manter viva a cultura popular cuiabana. Por isso, a companhia idealizada por Dona Domingas virou Associação Cultural Flor Ribeirinha, que realiza diversas outras oficinas e atividades regulares. Alguns exemplos são o projeto “Semente Ribeirinha”, que promove atividades artísticas gratuitas para crianças entre 6 e 12 anos, e o “Flor da Idade”, com foco na produção de cerâmica pelas mãos de senhoras ribeirinhas que mantêm a tradição da argila local muito forte. O apoio da Energisa ajuda a manter essas atividades ao longo do ano todo, porque qualquer flor precisa de rega constante pra prosperar.
Conheça mais sobre a política de patrocínios culturais da Energisa:
O Grupo patrocina, por meio das Leis de Incentivo à Cultura, a produção cultural brasileira realizada em sua área de atuação. O programa de incentivo Energisa Cultural tem o objetivo de fomentar a produção e desenvolvimento da cultura local, ampliando o acesso à arte, valorizando a cultura brasileira e provocando a interação entre saberes e fazeres das comunidades. Em 2021, foram investidos quase R$ 8,1 milhões em 29 projetos em 7 estados, abrangendo 8 linguagens culturais.
Investimentos da Energisa em Jaru alcançarão R$ 67 milhões até dezembro
Até o fim de 2022, o município de Jaru terá recebido R$ 67 milhões em investimentos da Energisa para novas ligações, expansão e modernização da rede elétrica. Os investimentos começaram em outubro de 2018, quando a empresa assumiu a concessão. Só este ano, serão R$ 18 milhões. As iniciativas já passaram por várias fases, de ações emergenciais a grandes obras de infraestrutura, passando por projetos para ampliar o acesso à energia e melhorar a experiência do cliente.
Segundo André Theobald, diretor presidente da concessionária, os primeiros três anos foram focados na transformação da infraestrutura energética, para melhorar a qualidade e a confiabilidade no sistema. “Os projetos de 2022 serão uma nova fase para resolver problemas históricos e ampliar a oferta de energia”, afirma, frisando que, em todo estado, serão R$ 742 milhões, metade dos quais destinados à expansão e novas ligações.
Manutenção preventiva
Uma das principais frentes de atuação da Energisa são as manutenções preventivas, também chamadas de desligamentos programados, porque parte dos serviços, como podas e trocas de equipamentos, por segurança, precisam ser feitos com a rede desligada.
Em 2021, foram 131 manutenções preventivas realizadas em Jaru que resultaram na melhoria de 49% da qualidade de energia, comparando os indicadores de 2021 com o ano de 2019, e 22 horas a mais de energia disponível. Os índices estão dentro das metal da Aneel, órgão regulador do setor, que estabelece parâmetros de qualidade.
O diretor frisa que episódios de falta de energia podem ocorrer, provocadas por fatores climáticos, acidentes de trânsito e até intervenções indevidas na rede. A modernização do sistema, o aumento no número das equipes e as manutenções preventivas contribuem para que o fornecimento seja retomado no menor tempo possível, atingindo o menor número de clientes.
“Nas áreas urbanas, onde há grandes concentrações de clientes, tecnologia e automatização das redes possibilita que façamos manobras para reduzir o impacto das ocorrências. Mas para o interior, o acesso as localidades ainda é um desafio, mas aumentamos o número de equipes, temos uma frota mais adequada para a realidade do nosso estado”, explica.
Investimentos no dia a dia dos clientes
Os recursos investidos no município também têm como foco a economia de energia. O Programa de Eficiência Energética, regulado pela Aneel, chegou à Praça da Baixada e em nove ruas da cidade onde a Energisa contribuiu com o poder público, responsável pela gestão da iluminação pública, para a economia de energia. A troca de 389 lâmpadas pelo modelo LED, realizado em 2020, proporcionaram a redução de 334.40 kwh por ano.