Problema com iluminação pública? Procure a prefeitura
Uma rua bem iluminada tem influência direta na qualidade de vida da população, que se sente mais segura e estimulada a ocupar o espaço público a qualquer hora. Afinal, quem não gostaria de ter a opção de volta do trabalho ou da escola à noite, sem medo, ou apenas fazer uma caminhada noturna pelo bairro?
Mas você sabe quem cuida da iluminação pública da sua cidade? A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), responsável por orientar e fiscalizar as atividades no setor, determinou que as prefeituras respondem tanto pela gestão quanto pela execução dos serviços de iluminação pública. Portanto, esse papel não cabe às distribuidoras de energia elétrica. Essa regra está prevista na Resolução Normativa nº 414/2010, da Aneel.
Tudo que for relacionado à elaboração de projetos, manutenção, reparos, operação, atendimento, melhorias e extensão da iluminação pública do município está nas mãos do Poder Municipal, que pode contratar a própria distribuidora ou uma outra empresa especializada para a execução dos trabalhos. Isso inclui desde a definição da rua que receberá os postes até o funcionamento no dia a dia, com as lâmpadas ligadas à noite e desligadas durante o dia. Em caso de solicitação de um reparo, a prefeitura deve ser procurada.
Toda a Contribuição de Iluminação Pública (CIP) arrecadada na conta de energia pela Energisa é repassada à prefeitura. Os percentuais são estabelecidos por meio de leis e decretos municipais, por isso podem variar de cidade para cidade. Cabe à Energisa apenas cumprir o que é estabelecido, fazer a cobrança e o repasse.
O papel da Energisa é fornecer a energia elétrica aos clientes e ser acionada, por exemplo, no caso de fios caídos.
Este vídeo da Aneel explica as atribuições da prefeitura em relação à iluminação pública:
Investimentos da Energisa em Cacoal alcançarão R$ 89 milhões até dezembro
Até o fim de 2022, o município de Cacoal terá recebido cerca de R$ 89 milhões em investimentos da Energisa para novas ligações, expansão e modernização da rede elétrica. Os investimentos começaram em outubro de 2018, quando a empresa assumiu a concessão. Só este ano, serão mais de R$ 32 milhões. As iniciativas já passaram por várias fases, de ações emergenciais a grandes obras de infraestrutura, passando por projetos para ampliar o acesso à energia e melhorar a experiência do cliente.
Segundo André Theobald, diretor presidente da concessionária, os primeiros três anos foram focados na transformação da infraestrutura energética, para melhorar a qualidade e a confiabilidade no sistema. “Os projetos de 2022 serão uma nova fase para resolver problemas históricos e ampliar a oferta de energia”, afirma, frisando que, em todo estado, serão R$ 742 milhões, metade dos quais destinados à expansão e novas ligações.
Até o final do ano, mais uma subestação de energia e um novo linhão serão construídos com capacidade suficiente para atender mais 100 mil casas populares. “Será mais energia para as empresas que querem se instalar na cidade, proporcionando geração de renda e emprego para a população”, disse.
Manutenção preventiva
Uma das principais frentes de atuação da Energisa são as manutenções preventivas, também chamadas de desligamentos programados porque parte dos serviços, como podas e trocas de equipamentos, por segurança, precisam ser feitos com a rede desligada.
Em 2021, foram 454 manutenções preventivas realizadas em Cacoal que resultaram na melhoria de 53% da qualidade de energia, comparando os indicadores de 2021 com 2019, e oito horas a mais de energia disponível. Os índices estão dentro das metal da Aneel, órgão regulador do setor, que estabelece parâmetros de qualidade.
O diretor frisa que episódios de falta de energia podem ocorrer, provocadas por fatores climáticos, acidentes de trânsito e até intervenções indevidas na rede. A modernização do sistema, o aumento no número das equipes e as manutenções preventivas contribuem para que o fornecimento seja retomado no menor tempo possível, atingindo o menor número de clientes.
“Nas áreas urbanas, onde há grandes concentrações de clientes, tecnologia e automatização das redes possibilita que façamos manobras para reduzir o impacto das ocorrências. Mas para o interior, o acesso as localidades ainda é um desafio, mas aumentamos o número de equipes, temos uma frota mais adequada para a realidade do nosso estado”, explica.
Investimentos no dia a dia dos clientes
Os recursos investidos no município também têm como foco a economia de energia por meio do Programa de Eficiência Energética, regulado pela Aneel. Em seis ruas da cidade também é possível ver a atuação da Energisa contribuindo com o poder público, responsável pela gestão da iluminação pública, para a economia de energia. A troca de mais de 1305 lâmpadas pelo modelo LED proporcionaram a redução de 1.854 MWh por ano.
Energisa celebra quatro anos de atuação em Rondônia
Em outubro, a Energisa completa quatro anos de atuação na distribuição de energia em Rondônia. Dentre as inúmeras conquistas, a empresa celebra a melhoria de cerca de 50% da qualidade do fornecimento energético e o aumento do acesso à energia para mais de 10 mil famílias rondonienses, especialmente nas áreas rurais e isoladas.
O diretor-presidente da concessionária, André Theobald, destaca que a companhia proporcionou uma verdadeira transformação energética em Rondônia, com a modernização e construção de 74 subestações de energia e o aumento da capacidade energética do estado equivalente ao consumo de 260 mil casas populares. “Contudo, a maior transformação aconteceu nos lares rondonienses. Famílias que esperavam há 30 anos por energia no seu sítio, agora podem usar um micro-ondas, ventilador e até uma bomba para irrigar sua plantação. As famílias ribeirinhas do outro lado do Rio Madeira também estão começando a ter energia em casa, e de forma sustentável, para ter conforto e inclusão social”, afirma.
No segmento empresarial houve uma revolução com o aumento da capacidade energética que contribui para a expansão de negócios. Levantamento realizado pela concessionária mostra que, nestes quatro anos, indústrias contrataram 41 megawatts de energia, o equivalente ao consumo de 165 mil casas populares. “Isso é muito significativo, principalmente, quando lembramos que metade desse período foi marcado pela pandemia de Covid-19”, salienta o executivo que recorda que na fase mais crítica da pandemia, a Energisa não parou seu programa de investimentos e ainda viabilizou a infraestrutura de 79 leitos de UTI e doou 128 equipamentos para refrigeração dos imunizantes, caixas térmicas e máscaras para o Hospital de Base e Cemetron.
Para o final deste ano, a companhia anuncia mais um marco: o desligamento da 13º termelétrica de Rondônia, resultado do maior programa de descarbonização do país. Saem de cena as termelétricas movidas a óleo diesel e entram em funcionamento subestações e redes de alta tensão que integram regiões ao Sistema Interligado Nacional, garantindo segurança energética, melhoria da estabilidade da rede e a ampliação da energia fornecida, atraindo novas empresas e fomentando a economia local. Este programa de descarbonização representa em Rondônia o fim da emissão na atmosfera de cerca de 293 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2).
Coroando o mês de seu aniversário, a Energisa Rondônia comemora a conquista da certificação da consultoria global Great Place to Work (GPTW) como uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil. Trata-se de um dos mais importantes reconhecimentos do mundo empresarial. Com apenas quatro anos em Rondônia e disputando uma colocação no ranking com empresas de todo o país, a companhia ficou na posição 61. “Somos uma das maiores empregadoras do nosso estado, com colaboradores nos 52 municípios. Já realizamos mais de 400 mil horas de treinamentos e investimos na formação de lideranças. Temos um time engajado na missão de transformar energia em conforto, em desenvolvimento e em novas possibilidades com sustentabilidade. Estamos muito felizes por esse reconhecimento”, conclui o presidente.
Quem são os trabalhadores das obras que impulsionam a expansão energética de Rondônia
No campo, ao longo das rodovias, na margem dos rios, mais de 2 mil torres de transmissão de energia serão construídas por todo o estado até o fim do ano, graças ao trabalho de mais de centenas de trabalhadores. São jovens, homens e mulheres, mais maduros ou começando a carreira, engajados no plano de transformação da infraestrutura elétrica de Rondônia, que está recebendo R$ 1, 747 bilhão em investimentos da Energisa e vai entregar mil quilômetros de linhas de alta tensão em 2021, além das 21 subestações e linhões entregues em 2019 e 2020. Personagens reais da transformação que Rondônia está vivendo e que também estão presentes na nova campanha publicitária da Energisa.
Aislan Kelvin Guilherme de Laia, com apenas 30 anos de idade, é o engenheiro civil responsável pela construção de subestações e fundações das torres de energia, que podem chegar a 110 metros de altura e pesar mais de 20 toneladas. Ele explica que essa é uma parte crucial do projeto em que as características do solo, localização do terreno e material utilizado são cruciais para que as torres fiquem em pé. “A fundação é tudo, porque ela suporta o peso e esforços de cada estrutura e distribui corretamente ao solo. Claro, isso envolve muito cálculo e estudo, mas também é preciso conhecer a região”. Natural de Cacoal, o jovem engenheiro abandonou a faculdade de Direito, apesar dos protestos da família de advogados, e se dedicou à engenharia. “Desde garoto eu já amava os números e quando o curso de engenharia civil abriu na minha cidade, logo me inscrevi. A paixão falou mais alto”, afirmou. Apesar de estar há apenas dois anos na Energisa Rondônia, sua experiência anterior em construtoras do segmento e no serviço público o capacitaram para estar à frente de projetos importantes para expansão energética de Rondônia. “Estou atuando na construção de 25 subestações, junto com uma equipe empolgada para ver nosso estado crescer”, acrescentou.
A jovem, mas experiente engenheira eletricista Martha Alyce Vilhalba Souza mostra que a área de exatas também atrai mulheres. Cálculos, planilhas e projetos não colocam medo na profissional que escolheu a engenharia, apesar de também ser formada em Direito. “É um mundo fascinante, porque a gente avalia a viabilidade técnica, planeja como executar, prospecta o futuro e depois vai lá em campo construir”, declarou. Alyce é responsável por acompanhar a gestão de 22 projetos de construção de subestações e diretamente responsável pela execução das subestações de Jaci-Paraná, União Bandeirantes, Vista Alegre, Extrema e Nova Califórnia, além de uma ampliação na subestação Rio Madeira fundamental para dar segurança no fornecimento para as novas unidades. “A gestão é fundamental para que todos os projetos caminhem dentro do prazo. Apesar do cenário adverso da Covid-19, conseguimos seguir o nosso planejamento e até antecipar algumas fases, como a subestação de Bom Futuro que entrou em funcionamento parcialmente na primeira quinzena de julho”, disse.
A paixão pelos números, por construir e consertar máquinas surgiu na infância para Fernando Spironello, engenheiro eletricista da Energisa. Motivado pelo avô, ele aprendeu a usar ferramentas ainda criança. “Os vizinhos traziam os eletrodomésticos para ele consertar. Ai a gente desmontava, montava e meu avô me ensinava como os equipamentos funcionavam. Então aprendi muito na prática com ele”. Spironello lembra que o avô faleceu ainda na época que cursava faculdade, longe de casa. O avô continuou sendo motivação para enfrentar momentos difíceis. “Ele sempre me incentivou, foi a figura paterna que tive na infância”, completou.
Spironello participou do planejamento das obras dos linhões e subestações já entregues pela Energisa em Rondônia nos últimos dois anos. Além de contribuir para programação das 25 que estão em andamento nesse ano no estado. Seu conhecimento técnico e habilidade em trabalhar equipe, o promoveram a supervisão da manutenção das subestações localizadas em Itapuã do Oeste, Candeias do Jamari, Porto Velho, Guajará-Mirim, Nova Dimensão e Nova Mutum. “É uma grande responsabilidade, mas também é muito gratificante, porque aprendo mais a cada dia. A modernização das subestações que ajudei a executar melhorou a qualidade da energia na região, inclusive a minha”, afirmou. De acordo com dados da concessionária, o tempo de falta de energia reduziu para menos da metade em 43 dos 52 municípios comparando 2020 com o ano anterior.