Programa de Eficiência Energética da Energisa leva conforto e economia ao Hospital Municipal de Cuiabá
Conforto e bem-estar são fundamentais em um hospital, tanto para pacientes, quanto para os profissionais de saúde. No caso de uma região que, frequentemente, registra altas temperaturas, como Mato Grosso, essa questão passa pela climatização dos ambientes. O problema é que um sistema ineficiente de ar condicionado pode gerar desperdício de energia e dinheiro, que poderia ser utilizado para a compra de medicamentos e insumos de saúde.
É para lidar com esse tipo de desafio que a Energisa lançou o seu Programa de Eficiência Energética. Regularmente, a concessionária abre uma chamada pública para clientes interessados em participar do projeto. As propostas selecionadas recebem equipamentos novos e mão de obra, tudo por conta da concessionária. Além disso, após modernização, é realizado um trabalho de conscientização junto aos moradores do local e um estudo para mensurar os resultados alcançados.
Foi o que aconteceu no Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá. A Energisa investiu 1,6 milhão de reais na modernização do hospital. Foram trocados os equipamentos de ar condicionado e as lâmpadas de alto consumo, substituídas pela tecnologia LED. Para garantir ainda mais economia na conta de energia, a empresa instalou um sistema de geração solar no estabelecimento.
“Cuiabá é uma cidade quente e o ar condicionado faz muita diferença. O quarto andar inteiro, por exemplo, antes não tinha ar e agora está climatizado. Outras áreas do hospital tiveram equipamentos obsoletos trocados, como a UTI. Isso melhora demais no dia a dia dos colaboradores e dos pacientes”, afirma Roberta Borges Monteiro, coordenadora administrativa do Pronto Socorro.
Construído há 40 anos, o hospital recebe, em média, 12,7 mil pacientes a cada três meses. A economia proporcionada pelo programa chega a 478 mil reais por ano. “O dinheiro economizado será investido em insumos e medicamentos”, afirma Henrique Paiva, Secretário adjunto de Gestão da Secretaria Municipal de Saúde. “Esse é um projeto que traz benefícios não só para o hospital, com a economia na conta de luz, mas também para a população. Em um momento de corte de custos, ações que aliviam os cofres públicos são bem-vindas.”
Número de nascimentos de quelônios no Tabuleiro do Guaporé reduz de mais de 1,4 milhão em 2023 para 349 mil em 2024
O final do ano é tradicionalmente um momento de emoção e esperança para a fauna brasileira, especialmente para as tartarugas-da-amazônia. No entanto, 2024 trouxe uma triste realidade: o número de nascimentos de tartarugas no Tabuleiro do Guaporé, o maior berçário de quelônios do Brasil, caiu drasticamente. Em 2023, mais de 1,4 milhão de filhotes nasceram, mas este ano, devido aos efeitos de mudanças climáticas e outros fatores, o número foi reduzido para apenas 349 mil nascimentos.
Este evento faz parte do Projeto Quelônios do Guaporé, uma iniciativa que envolve a Associação Comunitária Quilombola e Ecológica do Vale do Guaporé (Ecovale), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Energisa, que apoia o projeto pelo quarto ano consecutivo. Além da soltura das tartarugas, a programação inclui atividades de conscientização ambiental para as comunidades locais.
Conservação essencial para a sobrevivência da espécie
O trabalho de conservação no Tabuleiro do Guaporé tem sido crucial para a sobrevivência das tartarugas-da-amazônia. Segundo Mateus da Cruz, técnico ambiental do Ibama, as ações de preservação ajudaram a tirar a espécie da lista de extinção, colocando-a agora na categoria de vulnerabilidade.
Apenas 1% dos filhotes que nascem conseguem alcançar a fase adulta e se reproduzir. Por isso, nosso trabalho é essencial para garantir a preservação da biodiversidade”, destacou.
Equipe trabalhando na soltura das tartarugas-da-amazônia
Impactos climáticos e desafios de 2024
Em 2024, o número de nascimentos foi muito inferior ao de anos anteriores, refletindo os impactos dos eventos climáticos extremos que afetaram a região. De acordo com o Ibama, a seca recorde, as queimadas e a cheia dos rios provocaram um efeito cascata no ciclo reprodutivo das tartarugas, resultando em um atraso significativo na desova e na redução do número de nascimentos.
José Carratte, biólogo da Energisa que acompanha o projeto, explicou o motivo dessa redução:
A fumaça dificultou a visibilidade, e as tartarugas acabaram demorando mais do que o normal para chegar às praias para desovar, o que impactou diretamente o número de filhotes nascendo”, explicou Carratte.
Além disso, a cheia dos rios é outro fator preocupante. O aumento repentino do nível das águas pode submergir os ninhos e comprometer a sobrevivência dos filhotes.
Com a elevação rápida do nível dos rios, muitos filhotes acabam sendo afogados antes de conseguir alcançar o ambiente aquático”, completou Carratte.
José Carratte, biólogo da Energisa responsável pelo acompanhamento do Projeto Quelônios do Guaporé
Outro desafio que tem afetado a sobrevivência das tartarugas-da-amazônia é a presença de outros predadores. Como se não bastassem as condições climáticas adversas, o rio Guaporé agora abriga pirarucus, uma espécie de peixe exótica e invasora. Esses peixes gigantes se alimentam de pequenos animais, incluindo as tartaruguinhas, representando um novo risco para a população de quelônios.
Ação Conjunta para a Preservação
Apesar dos desafios, a colaboração entre Ecovale, Energisa, Ibama e as comunidades locais têm sido fundamental para minimizar os impactos e garantir que o maior número possível de filhotes tenha a chance de sobreviver. Em 15 de dezembro, uma força-tarefa formada por essas entidades conseguiu resgatar mais de 200 mil filhotes de tartarugas, que foram liberados com segurança no rio Guaporé.
Nosso trabalho é uma corrida contra o tempo. Precisamos identificar os ninhos rapidamente e resgatar os filhotes antes que a água os afogue”, afirmou Carratte.
Em 2024, os bancos de areia do rio Guaporé aumentaram devido à seca, expondo os filhotes a novos riscos e comprometendo sua sobrevivência.
Isso foi outro agravante para os filhotes que acabam de nascer. Como eles precisam levar mais tempo para cruzar o banco de areia até o rio, ficam mais expostos aos predadores, como urubus, jacarés e aves, e ao calor forte desta época do ano”, relata César Guimarães, superintendente do Ibama em Rondônia.
Parcerias para um Futuro Sustentável
A colaboração entre Ecovale, Energisa, Ibama e as comunidades locais é um exemplo de modelo de preservação ambiental. José Soares, presidente da Ecovale, destacou o papel da Energisa:
A Energisa tem sido fundamental, não só fornecendo energia solar para as bases, mas também com recursos que possibilitam a realização de atividades educativas e logísticas”, afirmou.
Esse apoio tem sido essencial para enfrentar os desafios climáticos e assegurar que o Tabuleiro do Guaporé continue sendo um local seguro para o nascimento das tartarugas-da-amazônia.
Parte da equipe do Projeto Quelônios do Guaporé
O futuro da biodiversidade amazônica
A preservação das tartarugas-da-amazônia exige esforço contínuo e colaboração. Embora a região amazônica enfrente desafios cada vez maiores devido às mudanças climáticas e à ação humana, o trabalho realizado pelas entidades envolvidas no Projeto Quelônios do Guaporé demonstra que, com união, é possível minimizar os impactos e garantir a sobrevivência das espécies locais.
O incentivo a essas iniciativas é crucial para a preservação da fauna amazônica e para o fortalecimento de uma cultura de responsabilidade ambiental. Cada tartaruga que chega ao rio é uma vitória para a biodiversidade e um passo em direção a um futuro mais sustentável.
Projeto da Energisa na Vila Restauração é destaque na Folha
O projeto da Energisa que levou energia, limpa, a cerca de 200 famílias da Vila Restauração, uma das comunidades mais remotas do Brasil, foi destaque na edição de domingo da Folha de São Paulo. A reportagem, de quase página inteira, contou um pouco do projeto e conversou com moradores, que passaram, desde setembro, a ter energia elétrica 24 horas por dia.
Além de falar do investimento de R$ 20 milhões para instalar os 580 painéis fotovoltaicos, baterias de lítio e dois geradores para atender à comunidade em emergências, o texto publicado na edição impressa e no site da Folha destaca a epopeia que foi enviar os equipamentos via transporte rodoviário e fluvial à Vila Restauração, só acessível após oito horas de viagem de barco a partir do município de Marechal Thaumaturgo. E ressalta os outros projetos da Energisa na comunidade, como a substituição de geladeiras e lâmpadas por equivalentes de menor consumo, para já orientar os habitantes da comunidade da importância do uso consciente da energia.
O presidente do Grupo Energisa, Ricardo Botelho, e o diretor presidente da Energisa Acre, José Adriano Mendes da Silva, foram entrevistados pelo repórter. Silva ainda falou sobre os projetos de descarbonização da Amazônia promovido pela Energisa, que prevê o desligamento de 19 usinas termelétricas em Rondônia, no Pará e no Acre.
Leia a reportagem completa no site da Folha de São Paulo.
Energisa substituiu geladeiras e lâmpadas na comunidade
Luzia de França, 64 anos, contava com a colaboração de vizinhos para guardar água, alimentos e remédios na geladeira. Com o aparelho velho e quebrado e uma renda mensal de apenas R$ 40, não era possível comprar um produto novo.
“Agora meu sonho se realizou”, conta Luzia, uma das sorteadas do programa Nossa Energia, que substitui lâmpadas e geladeiras por modelos mais eficientes e econômicos. “Não vou mais estragar a pouca comida que tenho e vou poder beber água gelada quando quiser. Estou feliz!”.
Vídeo: A consumidora Daiane Menezes foi outra sorteada e ganhou quatro lâmpadas e uma geladeira nova. Ela conta como fez para participar do programa.
Qualquer pessoa inscrita em programas sociais do governo federal e com direito à Tarifa Social pode ter acesso ao Nossa Energia. Em 2019, a Energisa beneficiou mais de 6 mil pessoas com palestras, substituição de geladeiras e lâmpadas velhas, gerando uma economia de mais de R$ 4 milhões. Somente em Porto Velho, foram trocadas 266 geladeiras e mais de 5 mil lâmpadas.
Até 2021 serão substituídas 4 mil geladeiras no estado. Fique de olho nos veículos de comunicação para saber quando o caminhão Nossa Energia visitará a sua comunidade.